O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomou nesta segunda-feira (27) a quinta dose da vacina contra Covid-19 durante evento que lançou a campanha Movimento Nacional pela Vacinação, com o objetivo de incentivar a imunização no país. O vice-presidente Geraldo Alckmin aplicou a dose no presidente.
Lula e a ministra Nísia Trindade (Saúde) visitaram um posto de saúde no Guará, em Brasília. Além de Lula, 3 populares receberam a dose durante o evento.
O mascote “Zé Gotinha”, símbolo das campanhas de vacinação no país, foi aplaudido pelos apoiadores do presidente quando chegou no evento e permaneceu o tempo todo no palco, ao lado das autoridades e dos convidados. Lula e Zé Gotinha posaram para fotos.
Lula tomou a vacina bivalente da Pfizer, direcionada inicialmente para grupos de risco, como idosos e imunocomprometidos.
O lançamento da campanha do governo acontece no mesmo dia em que essas doses, que são eficazes no combate tanto do novo coronavírus original quanto de suas variantes mais recentes, como a ômicron, começaram a ser aplicadas no país.
Além da ministra, Lula estava acompanhado da primeira-dama, Janja da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, Márcio Macedo (ministro da Secretaria-geral), senador Nelsinho Trad (PSD-MS), e da governadora do DF, Celina Leão.
Com o ato de se vacinar publicamente, Lula busca se contrapor ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que afirmou em público diversas vezes que não se imunizou contra a doença e colocou a segurança e a eficácia dos imunizantes em dúvida. O petista, por sua vez, divulgou ter tomado as quatro doses da vacina, antes de ser eleito.
A data da cerimônia foi escolhida porque no domingo completaram-se três anos do dia em que foi confirmado o primeiro caso de infecção pela Covid-19 no Brasil, em 2020. Desde então, a doença matou quase 700 mil pessoas no país.
Campanha de vacinação
O Ministério da Saúde lançou, nesta terça-feira, o Movimento Nacional pela Vacinação do país. Com o tema “Vacina é vida. Vacina é para todos”, a mobilização tem como prioridade retomar a alta cobertura vacinal no país, sobretudo contra a Covid-19.
As chamadas vacinas bivalentes contra o coronavírus começam a ser aplicadas em idosos a partir de 70 anos; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP) a partir de 12 anos (abrigados e os trabalhadores dessas instituições); imunossuprimidos a partir de 12 anos e comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas. Segundo a Saúde, cerca de 18 milhões de brasileiros compõem o grupo.
A segunda fase está prevista para 6 de março, à faixa etária de 60 a 69 anos. Gestantes e mulheres em puerpério podem tomar a bivalente também em março, a partir do dia 20. Pessoas com deficiência, profissionais da saúde e pessoas privadas de liberdade e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas compõem a última fase do grupo prioritário, com aplicação a partir de abril.
As doses bivalentes contra a Covid são da farmacêutica Pfizer chegaram em dezembro no Brasil e contam com uma parte da variante Ômicron em sua formulação, de modo a ampliar a proteção contra o vírus. A
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Fonte: Folha PE
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