Antes marcada pela violência e pobreza extrema, a Ilha de Deus, que chegou a ter um dos Índices de Desenvolvimento Humano (IDHs) mais baixos do Recife, sendo chamada de “Ilha sem Deus, tornou-se um modelo de comunidade inclusiva e sustentável. A vila de pescadores e marisqueiras, localizada entre os bairros da Imbiribeira e do Pina, foi transformada após passar por um amplo projeto urbanístico e habitacional no primeiro governo Eduardo Campos (2007-2010).
O registro de toda essa história está no livro “Ilha de Deus – Uma história de resistência e transformação”, lançado na quinta-feira (26) pela Diagonal. O evento reuniu gestores públicos, empreendedores e moradores da comunidade na Livraria Jaqueira, no Bairro do Recife.
Símbolo de luta
Filho do ex-governador, Pedro Campos prestigiou o lançamento representando a mãe, Renata, que escreveu o prefácio do livro. “Acredito que a Ilha de Deus é um símbolo de tudo o que Eduardo acreditava, da forma de fazer política. É símbolo da luta de uma comunidade que, mesmo sendo muitas vezes esquecida, lutou para ser vista e ouvida”, comentou.
Uma das autoras, ao lado de Vilma Dourado, Carolina de Queiroga Jucá conta que a obra é resultado de sete anos de trabalho. “A gente traz um pouco da história do Recife, esta cidade de mangues, de alagados, de homens-caranguejo. É muito legal”, diz.
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