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Justiça proíbe ex-estudante do IFPE de entrar na instituição após ameaçar e perseguir professores

Um ex-estudante do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), suspeito de perseguir e ameaçar dois professores, foi proibido pela Justiça de retomar à instituição. 

A medida cautelar foi proferida nessa terça-feira (28), pela 36ª Vara da Justiça Federal, com base nas investigações da Polícia Federal iniciadas em janeiro deste ano.

Os dois professores do campus Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, relataram que o então aluno do curso Técnico de Qualidade estaria fazendo ameaças contra as suas integridades físicas. O motivo seria a suposta insatisfação do jovem com o resultado das atividades do curso.

Diante do baixo desempenho, ele exigia que sua nota fosse modificada e foi aumentando gradativamente o teor das ameaças, que eram feitas por e-mail e mensagens de áudio e texto, via WhatsApp.

Ao ser interrogado pelas autoridades policias, o investigado, que não teve nome e idade divulgados, confessou as condutas, mas disse sofrer transtornos psiquiátricos. 

A medida cautelar dessa terça proíbe o estudante de manter contato com as vítimas por qualquer meio, devendo o ex-aluno permanecer à uma distância mínima de 500 metros do IFPE campus Jaboatão e de onde quer que se encontrem os docentes.

Caso seja descumprido, um comunicado será enviado ao juízo para avaliação de novas medidas cautelares, como a colocação de tornozeleira eletrônica ou até substituição por prisão preventiva.

O crime de perseguição é previsto no art. 147 do Código Penal, cuja pena varia de 6 meses a 2 anos de detenção, além de multa.

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