O Grupo de Trabalho do Planejamento do governo de transição apontou, nesta terça-feira, a necessidade de repor o orçamento do governo digital, o salário de servidores e a contribuição do Brasil em organismos internacionais.
O coordenador do grupo, Aloizio Mercadante, informou, porém, que não há recurso para cobrir todas essas necessidades, sendo preciso definir prioridades. Sobre o reajuste de servidores, Mercadante ressaltou não ser possível repor todas as perdas no primeiro ano.
O grupo do planejamento identificou a necessidade de repor R$ 60 milhões no orçamento do governo digital para não paralisar os serviços de manutenção do Gov.BR, portal que reúne os serviços do governo federal na internet.
Além disso, o grupo do planejamento informou que deve priorizar o pagamento de entidades internacionais, como argumentou Antônio Corrêa, integrante do grupo de transição e presidente do Conselho Federal de Economia.
O grupo de trabalho do planejamento ainda defendeu que o governo deve rejeitar a proposta de reforma administrativa em tramitação no Congresso Nacional e, no lugar, propor outra reforma para o Estado brasileiro que se alinhe mais com o projeto que foi eleito nas urnas.
Fonte: Agência Brasil