16/03/2022 – O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) criou, através da Portaria PGJ nº 624/2022, o MPLabs aMPlifica, um novo setor na área de Tecnologia da Informação para fomentar e desenvolver projetos de inovação. A finalidade será a de incentivar e reconhecer as iniciativas inovadoras, desenvolver pesquisas, implementar e monitorar soluções inovativas voltadas à melhoria contínua dos serviços prestados pelo MPPE nas áreas meio e fim.
“As ações de planejamento e inovação são constantes em nosso plano de gestão. Elas visam fomentar a inovação com efetividade, especialmente focada em entregas para a atividade finalística, que não se limitem à área de tecnologia da informação, mas que a utilize como suporte e apoio a propostas inovadoras, com perspectivas de ganho em escala”, salientou o procurador-geral de Justiça, Paulo Augusto Freitas.
Assim, o MPLabs aMPlifica tem como uma das missões identificar problemas nas áreas do MPPE que possam resolvidos com inovações tecnológicas, além de pesquisar tendências, projetos e outras iniciativas existentes no ecossistema de inovação, incluindo Ministérios Públicos, outros órgãos públicos, entidades privadas e universidades.
Para desenvolver as inovações, o novo órgão pode formar parcerias com instituições públicas e empresas privadas para cocriação de iniciativas de cunho experimental ou outras ações correlatas, como projetar, prototipar e lançar produtos e serviços inéditos no mercado.
O estímulo à cultura de inovação, assim como a promoção de capacitações, eventos, oficinas, trilhas de aprendizagem e treinamentos, em conjunto com a Escola Superior do MPPE, são outras ações que o MPLabs aMPlifica deve organizar.
Entre outras ações, é ainda de responsabilidade do setor recém-criado apoiar a busca e captação de recursos para os investimentos voltados à pesquisa e inovação.
Segundo o procurador-geral de Justiça, os deveres do MPLabs aMPlifica têm grande abrangência, pois “a implementação de ações e projetos de inovação no âmbito das instituições públicas e privadas não se restringe à criação de ferramentas tecnológicas, mas tem um significado mais amplo, englobando boas práticas, mudanças de fluxo e de processos de trabalho e de compartilhamento do conhecimento que possam trazer ganhos significativos em quantidade de produtividade, efetividade e qualidade, de uma forma sustentável”, ressaltou Paulo Augusto Freitas.
Para presidir a Comissão de Inovação, responsável pelo MPLabs aMPlifica, foi designada a promotora de Justiça Alice Morais, que é assessora do Núcleo de Apoio à Gestão de Tecnologia e Inovação (NTI).
“O novo projeto de inovação do MPPE é um aprimoramento do MPLabs e é um trabalho que vem sendo construído a várias mãos, sempre sob a égide e a condução do Planejamento Estratégico Institucional. A ideia é precisamente trazer os aprendizados do que vem sendo construído institucionalmente e do que pode ser melhorado”, revelou Alice Morais. “Dentro do Plano de Ações do procurador-geral de Justiça, a inovação é temática que mereceu e merece especial atenção e destaque, precisamente na perspectiva de que a inovação seja trabalhada com o envolvimento, interação e participação de toda a instituição, não se restringindo ao setor de tecnologia da informação, mas em parceria e de mãos dadas com este setor, para que as perspectivas de ganhos sejam ampliadas, representando impactos positivos e ganho em escala na ponta”, complementou ela.
A Portaria PGJ nº 624/2022 foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (16).
Imagem acessível: mão humana surge imersa em gráficos luminosos que representam o mundo digital
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