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“Fracasso retumbante”, diz diretor do Náutico após eliminação

Antes de o técnico Dado Cavalcanti conceder entrevista coletiva após a eliminação do Náutico para o Salgueiro, por 14×13 nas penalidades, em decorrência do empate no tempo normal em 1×1, nos Aflitos, pelas quartas de final do Campeonato Pernambucano, o diretor de futebol do clube, Rodolpho Moreira, se pronunciou. Sem contemporizar, o dirigente chamou de “fracasso retumbante” o resultado que tirou o Timbu da competição e que pode cravar a perda da vaga alvirrubra na Copa do Brasil em 2024 – a única chance de evitar isso é vencendo a edição 2023 do mata-mata nacional.

“O meu papel aqui é assumir o fracasso retumbante do resultado e de todo o roteiro que se desenhou. A gente se expôs a esse fracasso na condução do jogo, na ida aos pênaltis, tendo algumas oportunidades de cravar a classificação. É algo extremamente danoso ao clube. Hoje, fracassamos em uma meta básica, régua mínima para 2024, devolvendo o mesmo calendário de trimestre que tivemos (em 2023), com a diferença de jogar a Série B, que segue como nosso principal objetivo”, afirmou. 

O dirigente também citou uma “queda de credibilidade” perante o trabalho do clube após a eliminação precoce no Estadual. “Entendo que a régua subiu e caiu nossa credibilidade. Tudo que construímos de janeiro até aqui, com as classificações. Passa uma borracha em cima pelo que aconteceu”, lamentou. 

Sobre o planejamento de reforços para a sequência da temporada 2023, Rodolpho indicou que o resultado não mudou sua avaliação sobre o grupo atual de atletas e as observações de futuras contratações.

“Em determinado momento, dos 90 minutos até os pênaltis, se viveu um jogo psicológico e a gente sucumbiu. Precisamos colocar isso em perspectiva. Nesses jogos, vínhamos em um momento bem positivo, nos impondo e, nos mais recentes, fracassamos. Isso precisa ser reavaliado. O planejamento para Série C segue em curso. Estamos tentando captar melhor o mercado. Mantenho a opinião que temos um grupo competitivo, que poderia vencer hoje com autoridade, mas aí é que entra o jogo psicológico”, citou. 

“A partir do gol tomado, a gente sucumbiu, levando isso até os pênaltis, mesmo tendo oportunidade de ter se classificado em diversos momentos. Já íamos nos reforçar independente de passar ou vencer o campeonato. Não acho que muda a visão sobre o elenco. Enxergamos carências, mas não temos a condição orçamentária de ter quatro, cinco posições por opção. Temos reflexões a fazer não só do jogo de hoje, mas talvez das últimas duas semanas”, frisou.

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Fonte: Folha PE

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