O Fortaleza mereceu o título do Nordestão. Afinal, fez uma campanha impecável de forma invicta e por ter hoje o melhor time da região, senão um dos melhores do país. Isso não se discute. Mas o que se viu ontem, na Arena Castelão, contra o Sport, foi algo vergonhoso, típico de time pequeno que tem medo do rival.
Tanto é que, em vários momentos da partida, as bolas sumiram por conta dos gandulas; e os refletores apagaram no final, mesmo com a energia funcionando nos camarotes, prismas e setores de Imprensa. Além disso, já nos descontos, os jogadores do Fortaleza, na beira do gramado, atrapalharam o goleiro Maílson, com puxões de camisa e ameaças de chutes, e ainda jogaram mais de uma bola no gramado para tirar os rubro-negros do sério. O árbitro baiano Marielson Alves da Silva viu tudo, mas não fez nada.
Falando ainda na arbitragem, um pênalti claro em cima de Búfalo não foi marcado no primeiro tempo, tampouco houve a interferência do VAR. Já na etapa complementar, o árbitro marcou um pênalti em Sander, mas aí o VAR se meteu, e o homem do apito se acovardou e voltou atrás. Neste último caso, o árbitro de vídeo não respeitou a decisão de campo, algo que não é comum de acontecer.
Para completar, o sistema de drenagem da Arena Castelão foi um terror. Como um estádio padrão Fifa chegou a esse ponto, hein?! Não sei. O certo é que me senti nos anos de 1980, com as suas devidas proporções, quando absurdos desse tipo aconteciam. E só aconteciam quando os mandantes, morrendo de medo de perder ou empatar uma partida, partiam para esses absurdos com o objetivo de intimidar o adversário.
Sem dúvida alguma, o “Todo-poderoso” Fortaleza, mesmo ganhando de 1×0 e com direito a uma linda festa da sua torcida, apequenou-se diante do Leão da Ilha. E olhe que eu não gostei da postura excessivamente defensiva do Sport no primeiro tempo, com os seus três zagueiros, mas nada disso justifica o papelão dos donos da casa. Concordam comigo?
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Fonte: Folha PE
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