Escolas e creches públicas do Recife vão participar do programa Escola Solar no Grau, que visa oferecer energia limpa e renovável para as instituições de ensino municipais. Proposta pela prefeitura da cidade, a iniciativa tem como objetivo reduzir em 95% o valor da conta de luz desses locais, gerando uma economia anual de aproximadamente R$ 4,5 milhões aos cofres públicos.
Nesta primeira etapa do projeto serão contempladas 94 unidades de ensino, das quais 40 terão placas de energia fotovoltaica instaladas. A previsão é que, no início de 2023, elas já consigam gerar energia limpa. O lançamento do programa foi feito nesta quarta-feira (7), pelo prefeito João Campos, na Escola Municipal da Mangabeira, uma das contempladas.
“Estamos iniciando a instalação dos painéis solares em 40 escolas e o que vai ser gerado vai abastecer essas 40 e outras 54 escolas, totalizando 94 escolas abastecidas”, explicou João Campos.
“Isso traz economia para a conta da prefeitura e também conseguimos, ao mesmo tempo, fazer algo bom para o meio ambiente, uma energia limpa, renovável, tudo o que esperamos para uma boa cidade”, continuou.
Alessandro Potter / PCR
Investimento
Segundo a prefeitura, neste primeiro momento, foram investidos R$ 15 milhões, e a expectativa é que, em quatro anos, haja o retorno do investimento aos cofres públicos. “As placas têm garantia de duração de 30 anos. Vamos ter 25 anos de geração de energia de graça para as escolas”, finalizou o prefeito do Recife.
Ainda segundo a gestão municipal, além da instalação dos painéis solares, o projeto prevê, ainda, o engajamento de comunidade escolar, tanto na implantação dos equipamentos quanto na conscientização de trabalhadores, estudantes e familiares sobre a importância da geração de energia limpa, do meio ambiente e do consumo consciente de energia.
Outras etapas
O secretário de Educação do Recife, Fred Amâncio, pontuou que o programa é dividido em duas grandes etapas. A primeira é de instalação das placas solares nas 40 escolas e creches, gerando energia para abastecer 94 instituições.
A segunda etapa visa gerar energia a partir de uma usina única, de energia solar, para todas as outras unidades da rede, que compõe o total de 332 instituições, entre escolas, creches e prédios administrativos da Secretaria de Educação.
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