A Polícia Federal deflagrou a Operação Kraken, nesta quarta-feira (1), um Mandado de Busca e Apreensão e um Mandado de Prisão Temporária, expedidos pela 3ª Vara da Justiça Estadual de Caruaru/PE. A ação tem o objetivo de reprimir estupro de vulneráveis, compartilhamento, produção e publicação de arquivos na internet contendo cenas pornográficas envolvendo criança ou adolescente.
Nas buscas realizadas nesta quarta-feira foram apreendidos dois aparelhos celulares na residência do investigado com potencial de armazenamento de imagens e vídeos contendo pornografia infantil e realizada a prisão temporária de um empresário de 39 anos.
Segundo a Polícia Federal, os indícios são que ele tenha produzido, compartilhado imagens com cenas de sexo explícito ou pornográficas que envolviam crianças do seu meio familiar (filha e sobrinha da atual esposa), além crime de estupro de vulnerável, cujas penas ultrapassam os 25 anos de prisão. A oitiva da mãe das vítimas será feita ainda essa semana e hoje o preso será enviado para a audiência de custódia.
O nome da operação, Kraken, faz referência a um ser mitológico que arrancava o rosto de suas vítimas e arrastava para as profundezas abissais do mar
A investigação foi iniciada em 2020 pelo GRCC-Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal em Pernambuco, a partir de informações repassadas pela organização não-governamental National Center for Missing & Exploited Children – NCMEC, sediada nos EUA, com atuação do SERCOPI – Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil/DF.
Até agora em Pernambuco foram realizadas cinco operações de combate a pornografia infantil e cumprido oito mandados de busca e apreensão e realizada uma prisão temporária. Em todo o Brasil, a Polícia Federal deflagrou 71 operações, realizou 47 prisões e cumpriu 157 mandados de busca e apreensão.
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