Em resposta às críticas de omissão e inércia, o procurador-geral da República, Augusto Aras, disse que atuou para evitar excessos, abusos e desvios do trabalho do Ministério Público Federal (MPF).
Em nota divulgada no site da Procuradoria e publicada nas redes sociais neste final semana, o procurador-geral não faz menção direta a nenhuma acusação, mas rebateu as críticas de que teria sido omisso nos últimos anos.
Na nota, Aras argumenta que a Procuradoria-Geral da República é um colegiado formado por 74 membros e que qualquer acusação de omissão tinge também os seus pares e todos os integrantes do MPF.
O atual procurador geral da república tem sido alvo de críticas por suposta omissão. Aras é alvo de acusações de leniência por não ter aberto investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que o indicou. Desde os atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília, o PGR busca proteger a instituição de críticas. Diante de casos como a atuação do antigo governo durante a pandemia de covid-19 com relação a proteção dos povos indígenas e na apuração das denúncias de corrupção no Ministério da Educação que levaram a prisão do ex-ministro do governo Bolsonaro Milton Ribeiro.
Fonte: Agência Brasil
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