O Partido Liberal (PL), do presidente Jair Bolsonaro, terá a maior bancada da Câmara dos Deputados e no Senado, conforme mostram os resultados das eleições legislativas de domingo (02/10).
A legenda, que já é atualmente o maior partido na Câmara com 76 das 513 cadeiras da Casa, elegeu 99 deputados federais — 23 assentos a mais do que tem hoje — para a nova legislatura, que começa a partir de 1º de fevereiro de 2023.
Já a Federação Brasil da Esperança (FE Brasil), que inclui o PT, PV e PCdoB, e atuará na Câmara como um só partido, elegeu 81 deputados (13 a mais do que os 68 que as legendas têm atualmente juntas) — e será dona da segunda maior bancada na Casa.
Na sequência, aparecem os seguintes partidos por ordem de tamanho de bancada: União Brasil (58), PP (47), MDB (42), PSD (42), Republicanos (41), Federação PSDB/Cidadania (18) e PDT (17).
O PSB, partido do candidato a vice de Lula, Geraldo Alckmin, elegeu 14 deputados, assim como a Federação PSOL/Rede — esses partidos são seguidos pelo Pode (12), Avante (7), PSC (4), Solidariedade (4), Patri (4), Novo (3), PROS (3) e, por último, PTB (1).
No infográfico abaixo, você pode visualizar a evolução das bancadas de cada partido desde 2018:
A nova composição do Senado
Nas eleições para o Senado deste ano, foram renovadas um terço das 81 cadeiras da Casa — ou seja, 27 vagas estavam em disputa.
Como o mandato dos senadores é de oito anos, as eleições para o Senado renovam alternadamente, a cada quatro anos, um terço e dois terços das cadeiras.
O PL, de Bolsonaro, também se consolidou na nova composição do Senado — e deve ser dono da maior bancada da Casa na próxima legislatura.
Foi a legenda que mais elegeu senadores — oito, no total —, que somados aos atuais cinco parlamentares do partido em exercício com quatro anos de mandato pela frente, totalizam uma bancada de 13 senadores.
Mas, dependendo do resultado do segundo turno das eleições estaduais, este número pode mudar — assim como a composição das demais bancadas da Casa.
É que permanece indefinida a situação de cinco senadores (dois deles, do PL), que ainda têm mais quatro anos de mandato, mas estão disputando o cargo de governador no segundo turno. Se vencerem, podem ser substituídos por suplentes de outros partidos; e se perderem, podem voltar à Casa (caso tenham se licenciado para concorrer), alterando assim a configuração das bancadas.
Sem contar com senadores que estão de licença por outros motivos, sendo representados atualmente por suplentes, e que ao voltar podem promover uma nova dança das cadeiras.
A União Brasil foi o segundo partido que mais elegeu senadores neste ano — cinco, no total — e pode contar com a segunda maior bancada, formada por 12 senadores. Mas um deles está disputando o segundo turno das eleições estaduais, e poderá ser substituído pelo suplente se for eleito.
O título de terceira maior bancada seria dividido, a princípio, entre MDB e PSD — com 10 senadores cada. Mas a situação de um dos senadores do MDB também está indefinida.
Já o PT, que elegeu quatro senadores neste ano, deve ter a quarta maior bancada, com nove representantes no total. Mas também tem um senador disputando o segundo turno para governador — e, se ele ganhar, esse número pode mudar.
Os demais partidos que também elegeram senadores neste ano são: PP (3), PSD (2), Republicanos (2), MDB (1), PSC (1) e PSB (1).
No infográfico abaixo, você confere como as 27 cadeiras que foram renovadas neste ano mudaram em relação às eleições legislativas de 2014, quando também havia 27 vagas ao Senado em disputa:
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