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Dengue em Pernambuco: casos notificados sobem 59,5% em 2023 na comparação com mesmo período de 2022

De 1º de janeiro a 11 de fevereiro deste ano, Pernambuco notificou 1.446 casos suspeitos de dengue, sendo 1.051 deles casos prováveis da doença, ou seja, que ainda estão sendo investigados. O número representa um aumento de 59,5% no número de casos prováveis no comparativo com o mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados no boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde de Pernambuco.

Do total de notificações para dengue, 84 casos foram confirmados. Quatro municípios confirmaram a forma grave da doença: Recife, Igarassu e São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana, e Paudalho, na Mata Norte. Até o momento, não houve óbito confirmado para dengue no Estado.

Três municípios apresentaram situação de média incidência. São eles: Itaquitinga, na Mata Norte; Cupira, no Agreste; e Granito, no Sertão.

O documento da SES também apontou 493 casos notificados de chikungunya, sendo 28 deles confirmados para a doença (diminuição de 53,3% na comparação com o mesmo período de 2022); e 98 notificações de Zika (aumento de 158,3%), com nenhum caso positivo no período.

O sexo feminino apresentou maior incidência para dengue, chikungunya e zika. A faixa etária com maior risco de adoecimento compreende a população entre 0 e 4 anos para dengue; 20 a 29 para chikungunya; e a população de 10 a 14 anos para zika.

Do total de casos notificados para aborviroses, 17 eram mulheres gestantes com suspeita das doenças. Dessas, oito realizaram coleta para análise laboratorial, totalizando 24 exames.

Um dos exames obteve publicação de resultado positivo para dengue, cinco tiveram resultado negativo para chikungunya e seis negativaram para Zika. 

Doença


A dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. Entre os principais sintomas, está a febre alta, que dura de 2 a 7 dias.  A recomendação é procurar orientação médica o mais breve possível.

De acordo com o Ministério da Saúde, a dengue hemorrágica é o estágio mais grave da doença e acontece, na maior parte dos casos, quando há alterações da coagulação sanguínea do infectado, sendo mais incidente em pessoas que contraem a dengue pela segunda vez.

A doença em estágio hemorrágico pode ser caracterizada pelo aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramento no nariz e gengiva, dor abdominal intensa e contínua, além de vômitos persistentes. 

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