Cristiano Ronaldo já tem data para estrear no futebol do Oriente Médio, seu mais novo desafio na carreira. Nesta quinta-feira (19), ele atuará pelo combinado entre Al Nassr, seu novo clube, e Al Hilal, ambos da Arábia Saudita, contra o Paris Saint-Germain, time do trio Lionel Messi, Neymar e Mbappé.
Enquanto a estreia não chega, ele aproveitou esta segunda-feira para dar um passeio na capital do país, Riad, junto da esposa, Georgina Rodríguez, e dos quatro filhos. O jogador aproveitou para compartilhar em suas redes sociais registros do momento de lazer, assim como fez a sua companheira.
“Bons momentos com os meus amores”, publicou o jogador. Giorgina também compartilhou o registro com seus seguidores: “Riad, como você é linda”.
Segundo a imprensa espanhola, as publicações seriam um sinal de que não há crise no casamento, o que havia sido especulado em alguns jornais, sugerindo que Georgina não gostaria de ter se mudado para o país do Oriente Médio, onde há uma série de restrições para mulheres.
O casal, inclusive, seguindo as rigorosas leis da Arábia Saudita, nem sequer poderia morar junto, uma vez que isso é proibido para pessoas que não têm um matrimônio formal, caso dos dois.
Lei não é cumprida
Segundo dois advogados especializados na lei islâmica, porém, as regras não são aplicadas com muito rigor. Em conversa com a agência EFE, o casal não terá dificuldades para habitar na mesma casa.
— Embora as leis ainda proíbam a coabitação sem contrato de casamento, as autoridades começaram a “fechar os olhos” e a não perseguir ninguém. Claro, essas leis são usadas quando há um problema ou um crime — apontou um advogado, que não teve o nome revelado.
O outro especialista ouvido pela agência acrescenta que, desde que Mohammed bin Salman foi nomeado príncipe herdeiro, há cinco anos, houve “progressos no campo dos direitos humanos das mulheres, embora o país ainda esteja muito atrás do Ocidente”.
— As autoridades sauditas, hoje, não interferem nesta matéria [no caso de pessoas que vêm de fora do país], mas a lei continua a proibir a coabitação fora do casamento — afirma.
Além disso, ainda segundo a reportagem, o casal estaria tentando providenciar uma autorização em forma de visto para que o casal possa morar junto no país, mesmo que a duração do documento tenha de ser estendida com o passar dos meses.
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Fonte: Folha PE