O boletim mais recente da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), dessa segunda-feira (8), indica que Pernambuco investiga oito casos da varíola dos macacos, causada pelo vírus monkeypox, entre crianças e adolescentes, a população dos 0 aos 19 anos.
O total é o dobro do notificado no boletim anterior, divulgado na quinta-feira (4), quando quatro haviam sido registrados como suspeitos.
Todos os casos ainda são considerados suspeitos e seguem em investigação. Nenhuma infecção na faixa etária foi confirmada até o momento, segundo a SES-PE.
A secretaria não deu mais detalhes sobre os casos suspeitos. Esses 33 casos que estão em investigação são de pessoas residentes nos municípios de Recife (11), Limoeiro (5), Pesqueira (3), Paulista (2), Abreu e Lima (2), Araçoiaba (1), Camaragibe (1), Gameleira (1), Ipojuca (1), Jaboatão dos Guararapes (1), Petrolina (1), Olinda (1), Timbaúba (1), Inajá (1) e São Paulo (1).
As faixas etárias são: 0 a 5 (1), 10 a 19 (7), 20 a 29 (9), 30 a 39 (9), 40 a 49 (5) e 50 a 59 (2), sendo 26 do sexo masculino e sete do sexo feminino. Os casos notificados estão sendo acompanhados pelas equipes de vigilância epidemiológica municipais.
O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância à Saúde (Cievs-PE) contabiliza, até o momento, 47 notificações, sendo 33 casos que ainda estão em investigação, 13 confirmados e um caso descartado.
Entre as notificações, 13 pacientes tiveram confirmação laboratorial para o vírus e envolvem pessoas residentes nos municípios do Recife (8) e de Jaboatão dos Guararapes (2), Paulista (1), além de dois casos de outros estados, Rio de Janeiro (1) e São Paulo (1).
As faixas etárias são: 20 a 29 (6), 30 a 39 (4) e 40 a 49 (3). Todos os infectados são do sexo masculino. Dos confirmados, todos estão em isolamento domiciliar.
“Até o momento, não há evidências de que Pernambuco registre a transmissão local da monkeypox”, segundo a SES-PE.
Em todos os casos confirmados, as equipes de vigilância conseguiram identificar vínculo epidemiológico entre os pacientes e pessoas que apresentaram histórico de viagem e/ou que se deslocaram para fora do Estado, em locais que já confirmaram transmissão autóctone da doença.
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