A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o grupo Adium, que representa o laboratório americano Moderna no Brasil, se reuniram nesta quinta-feira (23) para tratar sobre o pedido de autorização de uso emergencial da vacina contra a Covid-19 bivalente desenvolvida pela farmacêutica.
O uso do imunizante no país foi solicitado pela empresa no último dia 17 e segue em análise. A equipe técnica da Anvisa esclareceu pontos específicos do processo de análise e a diferença entre o uso emergencial e registro definitivo.
A Adium já havia apresentado o pedido de registro da vacina em 20 de janeiro, e decidiu protocolar a autorização de uso emergencial em simultâneo. O registro é um aval definitivo e demanda um prazo maior de avaliação. A reguladora tem um prazo de 30 dias para decidir sobre a aplicação emergencial.
O encontro também serviu para o grupo apresentar detalhes técnicos do processo de produção da vacina, que protege contra o vírus e sua variante Ômicron. “Por sua transmissibilidade, a variante Ômicron causa preocupação às autoridades sanitárias do país”, reforça a Anvisa.
Mesmo com aval da Anvisa, caberá ao Ministério da Saúde indicar o uso da vacina da Moderna e comprar as doses para a população. A pasta prepara uma campanha nacional de vacinação, iniciada no próximo dia 27 com reforço bivalente da Pfizer para grupos prioritários.
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Fonte: Folha PE