O Brasil registrou 87 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, segundo o boletim do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) deste sábado (30/4). Com isso, o país totaliza 663.497 vítimas da pandemia até o momento.
Foram registrados 15.194 novos casos. Desde o início da pandemia, o total de casos é de 30.448.236.
Como os registros de casos e mortes ficam acumulados em fins de semana e feriados, um indicador considerado mais fiel à situação atual é a média móvel de casos e óbitos nos últimos sete dias.
A média móvel de casos foi de 14.655 casos, com tendência de queda nas últimas semanas, após um período de alta e de quebra de recordes, atribuída em grande parte à variante ômicron.
A média móvel de mortes foi de 127. Esse patamar é semelhante ao observado em dezembro do ano passado, antes do início do surto causado pela ômicron na virada de 2021 para 2022.
De acordo com o painel da Universidade Johns Hopkins, os Estados Unidos lideram globalmente em número de casos (81,3 milhões) e óbitos (993,7 mil).
Em relação aos casos oficialmente registrados, em 2ª lugar vem a Índia (43,1 milhões), e depois o Brasil.
Em mortes, o Brasil está, de acordo com dados oficiais, em segundo lugar no mundo — embora a subnotificação de casos e mortes em diversos países (como Brasil, Rússia e Índia) torne as comparações mais complexas.
A vacinação
Após um primeiro semestre de 2021 com um ritmo muito aquém de nossas capacidades, a campanha brasileira de vacinação contra a covid-19 deslanchou a partir de julho do ano passado.
Dados recentes do Ministério da Saúde apontam que 159,6 milhões de pessoas já completaram o ciclo vacinal com as duas doses ou com a dose única. Além disso, 75,2 milhões já tomaram a dose de reforço.
Após a imunização da população mais jovem e adolescentes e do início da aplicação de doses de reforço, o país vive um novo desafio: a inclusão de crianças na campanha.
Em 16 de dezembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a aplicação da vacina da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos.
Porém, o Ministério da Saúde somente anunciou o início da vacinação para esse grupo em 5 de janeiro.
Histórico da pandemia
O primeiro registro do coronavírus no Brasil foi em 26 de fevereiro do ano passado.
Um empresário de 61 anos de São Paulo (SP) foi infectado após retornar de uma viagem, entre 9 e 21 de fevereiro, à região italiana da Lombardia.
O novo coronavírus, que teve seus primeiros casos confirmados vindos da China no final de 2019, passou a ser tratado como pandemia pela OMS a partir de 11 de março de 2020.
Estudos apontam que a grande maioria dos casos do novo coronavírus apresenta sintomas leves e pode ser tratado nos postos de saúde ou em casa.
No entanto, novas variantes têm se mostrado mais contagiosas e, na percepção de médicos, algumas têm afetado com mais gravidade também a população mais jovem, em vez de apenas idosos e pessoas com comorbidades.
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