A medida, que visava beneficiar especialmente a classe mais pobre da sociedade, despertou debates acerca de sua postura e seu alinhamento com o governo anterior.
A reforma tributária votada em Brasília esta semana trouxe como um de seus pontos centrais a redução dos impostos sobre diversos alimentos da cesta básica. Essa medida tem como objetivo principal beneficiar a população de baixa renda, contribuindo para a redução dos gastos com itens essenciais para a alimentação.
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No entanto, Clarissa Tércio, votou contra a proposta de redução de impostos para alimentos básicos. A “justificativa” para “vetar tudo” está ligada ao seu alinhamento com o ex-presidente e a sua postura “bolsonarista”. No entanto, críticos afirmam que ao votar contra essa medida, a pré-candidata demonstrou priorizar a política em detrimento do bem-estar social.
As cidades pernambucanas, que possuem um índice significativo de comunidades carentes, são diretamente afetadas pela decisão de reduzir os impostos sobre a cesta básica. Essa medida vai contribuir para aliviar a carga financeira dessas famílias em um momento em que o combate à fome se torna cada vez mais urgente.
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A redução dos impostos sobre alimentos como carnes bovina, suína e de frango, iogurtes, queijos, sabonetes e papel higiênico é uma medida que traz benefícios concretos para a população. No entanto, ao votar contra essa medida, levantou questionamentos sobre sua visão em relação ao bem-estar social e a importância de ações que possam ajudar a combater a fome e a desigualdade.
A tributação dos alimentos e outros itens passa a ser de 12,5% — o que leva a uma redução dos gastos dos consumidores com esses produtos.
Pelo estudo, vários preços vão cair:
– Carnes bovina, suína e de frango, hoje tributados em 14,41%, terão seus preços reduzidos entre 3% e 4%.
– Iogurte terá uma diminuição no preço de 12,2%
– Queijos cairão 7,4%
– Sabonete ficará 12% mais barato
– Papel higiênico vai cair 17,6%
Por outro lado, o estudo também prevê aumentos de preços em outros produtos. Ovos e leite ficariam 7,9% mais caros. Frutas, pães, massas e farinhas teriam um acréscimo de 0,3% mais baratos.
“A reforma é absolutamente necessária e isso não tem muita discussão. O consumidor vai se beneficiar, porque vai escolher os produtos baseados nos preços reais, pois todos os produtos terão a mesma tributação” — disse Fleury ao Globo.
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Para a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), a atual proposta de reforma tributária pode aumentar os tributos da cesta básica em 60%, em média, no Brasil.
Porém, a entidade concorda com a criação de uma cesta nacional e apresentou uma lista de 34 itens, carnes, ovos, leite, creme dental, absorvente higiênico, detergente, sabão em pó e água sanitária, que poderiam ter alíquotas menores.
Boa parte das decisões ainda serão tomadas em lei complementar, que especificará itens deixados em aberto pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada na última sexta-feira. Bora ser a favor deputada!
Em tempo – Qual a dificuldade de colocar posicionamentos políticos em segundo plano quando o benefício para a população mais carente é extremamente importante ? Em em !
Saiba como votaram os deputados de Pernambuco em relação ao tema:
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Por Luiz Gonzaga JR – Hoje Pernambuco
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