Assim como na Câmara dos Deputados, os aliados do presidente Jair Bolsonaro conseguiram mais cadeiras no Senado do que os candidatos que apoiam o ex-presidente Lula.
Pelo menos, catorze dos senadores eleitos declararam apoio ao atual presidente, entre eles, três ex-ministros de Bolsonaro.
A ex-ministra da Família, Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves, eleita pelo Distrito Federal; a ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina, eleita pelo Mato Grosso do Sul; e o ex-ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, eleito pelo estado de São Paulo.
O atual vice-presidente da República, Hamilton Mourão, também foi eleito senador pelo Rio Grande do Sul; e pelo Paraná venceu o ex-ministro de Bolsonaro e ex-juiz Sérgio Moro.
Dos candidatos que apoiam o ex-presidente Lula, oito foram eleitos, todos de estados do Norte e Nordeste, incluindo os ex-governadores Camilo Santana, do Ceará; Flávio Dino, do Maranhão; e Wellington Dias, do Piauí. Também apoiam Lula os senadores reeleitos Omar Aziz, do PSD do Amazonas, e Otto Alencar, do PSD baiano.
Ao todo, cinco senadores foram reeleitos e outros oito que tentavam a reeleição não venceram nas urnas. Entre eles, a senadora Kátia Abreu, do PP do Tocantins, Roberto Rocha, do PTB do Maranhão, e Rose de Freitas, do MDB capixaba.
Com isso, a maior bancada em 2023 será a do PL, com 13 senadores, seis a mais em relação a composição atual. Em seguida, vem o União Brasil, com 12 parlamentares, um aumento de 4 senadores. Já o MDB, apesar de perder 3 cadeiras no Senado, está com a terceira maior bancada com 10 cadeiras na casa.
E o Partido dos Trabalhadores aumentou de 7 para 9 o total de senadores e ficou com a quinta maior bancada do Senado.
Fonte: Agência Brasil