Catar e Equador abrem a Copa do Mundo de 2022

“Now is all” (“Agora é tudo”, em tradução livre). Com esse slogan, o Catar quer prender as atenções de bilhões de pessoas nos próximos 28 dias. Missão que não deverá ser difícil. Afinal, será realizado lá o maior evento de futebol do planeta. A Copa do Mundo de 2022 começa hoje. A primeira no Oriente Médio. Logo na abertura, os anfitriões enfrentarão o Equador, às 13h (de Brasília), no Estádio Al Bayt, na cidade de Al Khor, pelo Grupo A.

O Catar vem atuando no esquema 3-5-2 sob o comando do técnico espanhol Félix Sánchez. Nos últimos anos, a seleção fez uma espécie de “intercâmbio”, participando de competições fora do continente como a Copa América de 2019 e Copa Ouro de 2021, além de enfrentar algumas equipes que estavam disputando as Eliminatórias da Europa, fazendo uma parceria com a Uefa.

No elenco, não há estrelas. Os anfitriões, diferente das demais seleções, não se reapresentaram na semana da competição. O grupo teve uma preparação mais longa, tendo um grupo formado desde junho. Ninguém chegará com mais tempo de trabalho do que o Catar.

Estreando em Copas, o Catar tem como destaques os atacantes Akram Afif, que atua pelo Al-Sadd, e Almoez Ali, artilheiro e melhor jogador da Ásia em 2019, ano em que o país venceu a Copa do continente. O sonho dos cataris é conquistar, no mínimo, uma vaga nas oitavas de final. Além do Equador, a seleção enfrentará Senegal e Holanda na primeira fase.

Equador no caminho

A seleção comandada por Gustavo Alfaro chega, ao lado da Holanda, como uma das candidatas para avançar ao mata-mata. O Equador tem um time agressivo sem bola, que marca em cima. Ofensivamente, costuma pressionar o adversário utilizando os pontas como Gonzalo Plata e Ibarra, além de ter a presença de Enner Valencia no ataque.

Uma referência que serviu para moldar o estilo de jogo do Equador foi a equipe do Independiente Del Valle As principais promessas equatorianas foram formadas no clube. Casos do meia Moisés Caicedo, do Brighton/ING, do zagueiro Piero Hincapié, do Bayer Leverkusen/ALE, e de Plata, hoje no Valladolid/ESP.