O julgamento de Guilherme José Lira dos Santos, acusado de jogar o carro em árvore e matar a ex-esposa, Patrícia Cristiane Araújo, no Recife, em 2018, entrou, nesta sexta-feira (14), na fase de debates orais entre defesa e acusação.
Pela manhã, no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na Ilha de Joana Bezerra, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) sustentou o pedido de condenação do réu, acusado de cometer homicídio qualificado. Por volta das 14h30, a defesa iniciou a sustentação oral e defendeu que não houve dolo por parte de Guilherme.
Para a defesa, o caso se configura como um acidente de trânsito, devendo ser considerado homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e não homicídio doloso, como defende o Ministério Público.
“Nós vamos provar que o que houve foi um acidente. Eu desafio alguém que prove que ele [Guilherme] agiu com dolo. Porque dolo é sentimento, é cognição”, afirmou o advogado de defesa Rawlinson Ferraz.
O advogado criticou, ainda, o posicionamento da acusação que afirmou que a presença dos filhos do casal durante o julgamento seria uma forma de alienação. Os jovens atuam no processo na condição de informantes.
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