Prata no peso pesado ( 100kg), Beatriz Souza ainda quer mais pódios no Mundial de Judô em Tashkent, no Uzebquistão. A paulista de 24 anos colocou o Brasil na briga por medalha na disputa por equipes, que acontece amanhã (13), com finais a partir das 9h.
– Não temos dúvida (que estamos na briga). Já trouxemos medalhas no individual e amanhã estaremos unidos para trazer uma medalha para a equipe inteira porque acredito que todo mundo merece levar uma medalha para casa – afirmou.
Depois de conquistar o bronze em Budapeste, no ano passado, Beatriz mostrou evolução durante a competição. Jovem, ela se vê no caminho certo para mais conquistas na modalidade.
– Hoje foi nítida minha evolução pelas lutas que eu fiz a partir dos treinos que estamos fazendo. Não tem como não evoluir com os treinos que estamos fazendo, na parte técnica, tática e física. Isso me deixa mais orgulhosa ainda pela medalha de hoje. Dei tudo de mim, fiz o que estava treinando e cumpri o planejamento. O resultado não foi muito bom, mas estamos no caminho certo, estou chegando forte e agora é continuar o trabalho de maneira firme e confiante – disse.
No caminho até a final, ela bateu grandes nomes da categoria como a japonesa Wakaba Tomita e a cubana Idalys Ortiz, uma “pedra no sapato” do Brasil no judô. Terceira colocada no ranking mundial, a brasileira falou sobre a vitória sobre a velha conhecida.
– Já conheço a cubana faz tempo (risos). Nos encontramos sempre nas competições. Ela só anda para a frente, então a minha estratégia foi mesmo bloquear as entradas. Contra essas adversárias fortes, como foi a japonesa também, a gente tem que ir com confiança, firmar a pegada, tentar trazer para perto e derrubar. Deu certo – contou.
Beatriz Souza conquistou a quarta medalha do Brasil em Tashkent, depois dos ouros da bicampeã mundial Rafaela Silva (categoria até 53kg) e da tricampeã Mayra Aguiar (até 78kg), além do bronze de Daniel Cargnin (categoria até 73kg).
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Fonte: Folha PE