O Barcelona não poderá contratar jogadores na próxima janela de transferência devido à regra de “fair play financeiro” imposta por LaLiga. A informação foi dada pelo próprio presidente do clube, Joan Laporta, nesta terça-feira (15), durante uma visita à Colômbia.
— Apesar de estarmos numa fase de retomada econômica e de irmos dar os melhores resultados da história [em termos de] receitas e lucros, cumprindo o regulamento do fair play financeiro de LaLiga espanhola, não pude assinar — disse Laporta à imprensa em Bogotá, durante uma visita à Fundação Barcelona, na Colômbia.
Perante a impossibilidade de reforçar o plantel, “continuamos a confiar e a orgulhar-nos do nosso treinador, Xavi Hernández”, que “compreende perfeitamente o momento que a nossa instituição atravessa”, acrescentou o dirigente catalão.
A janela de transferências no futebol espanhol estará aberta de 1º a 31 de janeiro de 2023. Em 2021, o Barcelona sofreu uma grave crise econômica incentivada pelos altos salários de alguns de seus jogadores, o que teria feito com que o clube violasse a regra do “fair play financeiro”, que estabelece tetos para as despesas do clube
Bloqueada por estas dificuldades, a equipa blaugrana se viu obrigada a deixar a sua estrela Lionel Messi ir para o Paris Saint-Germain, no início da última temporada.
— Também me sinto responsável por isso [saída de Messi], que institucionalmente não resolvemos bem — lamentou Laporta, que culpa seu antecessor, Josep Maria Bartomeu, pela crise.
O presidente anunciou que, juntamente com outras equipes, está tomando medidas para “acordar com a LaLiga’ para “flexibilizar a restrição”. No domingo e na segunda-feira, Laporta visitou vários projetos sociais que o Barcelona desenvolve em Arauca, departamento fronteiriço com a Venezuela, juntamente com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e a ONG Save The Children.
Nos locais, o dirigente conheceu crianças e jovens jogadores de futebol que se beneficiam da Fundação Barcelona, vários deles deslocados que fogem da violência naquela região. Em ambos os lados da fronteira, a população civil sofre com a violência de dissidentes do acordo de paz que desarmou a guerrilha colombiana FARC, em 2016, e combatentes do ELN, o último grupo rebelde reconhecido no país.
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Fonte: Folha PE