A seleção da Argentina é finalista da Copa do Mundo 2022. Com ela, está uma torcida que tem feito uma festa gigante nas arquibancadas do Catar. Com eles, Messi, o craque que almeja o único troféu de grande expressão que ainda falta em sua galeria. Com todos, um país inteiro que anseia por um tricampeonato. Um sonho desde 1986 e que, agora, está a um passo de ser realizado. Com o triunfo por 3×0 perante os Croatas, nesta terça (13), em Lusail, os argentinos aguardam o vencedor de França e Marrocos, que jogam quarta (14), no Al Bayt.
Quem imaginou uma Croácia mais retraída, esperando a Argentina no campo de defesa, se enganou. Com mais posse de bola, os europeus fizeram o que deu bastante trabalho ao Brasil nas quartas de final, com um controle de jogo que arrefecia qualquer tentativa dos sul-americanos de atacarem em velocidade. Mas isso mudaria em breve. Para a festa da Albiceleste.
Deu espaço, já era
A Argentina demorou mais de 30 minutos para achar o primeiro espaço na defesa da Croácia. Foi suficiente para Enzo lançar Julian Ávarez. O atacante se chocou com o goleiro Livakovic e o árbitro deu a penalidade. Na cobrança, o camisa 1 croata, que tem se destacado no Mundial por defender pênaltis, não foi capaz de parar o chute forte de Messi no ângulo. Gol que fez o argentino se igualar a Mbappé na lista de artilheiros do Catar, com cinco bolas na rede, além de fazer o jogador se tornar o maior goleador da argentina em mundiais, com 11.
Se já era raro a Croácia errar defensivamente, ainda mais improvável era tomar um gol de um arrancada que começou no meio-campo. Julian Álvarez foi carregando a bola, contou com a sorte de cortes ruins de dois defensores europeus e fuzilou as redes para fazer 2×0.
Mudou a postura
A Croácia abdicou do jogo mais cadenciado e se lançou ao ataque. Com o cronômetro a favor, a Argentina não tinha pressa, não ficava exposta desnecessariamente e tampouco se descuidou da marcação. Completamente diferente do roteiro planejado pelos europeus. E tão bom quanto os sul-americanos poderiam prever.
Aos 25, ficou ainda melhor. Messi recebeu pela direita, passou como quis da marcação e tocou para Álvarez, na pequena área, só empurrar para o gol. Daí por diante, o tempo era um mero detalhe. A Argentina já estava na final. E nem era mistério adivinhar quem seria eleito o craque da partida.
O apito final em Lusail deu início à festa dos hermanos. No Catar e na Argentina. Da seleção que começou perdendo para a Arábia Saudita, deixando uma imagem de preocupação, não há qualquer rastro. Os bicampeões mundiais chegam à decisão com moral, sob a batuta de um astro de 35 anos que segue encantando os fãs do esporte.
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Fonte: Folha PE