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“Alegria pelo gol”, afirma Tite depois de fazer ‘Dança do Pombo’ combinada com jogadores

A goleada da Seleção Brasileira sobre a Coreia do Sul, nesta segunda-feira (5), foi um verdadeiro espetáculo. Sobretudo por conta da atuação da equipe canarinho no primeiro tempo. Com o placar de 4×0 nos 45 minutos iniciais, as dancinhas dos jogadores nas comemorações chamaram a atenção de quem acompanhava a partida. Entretanto, desta vez, os atletas contaram com uma participação especial: a do técnico Tite. 

Após Richarlison marcar o terceiro gol do duelo, o camisa 9 correu em direção ao banco de reservas para celebrar o tento com os demais companheiros. Ao fazer a famosa ‘Dança do Pombo’ com os colegas, Richarlison viu o treinador da Seleção participar da coreografia. Fato que chamou a atenção de todos e dividiu opiniões. 

Enquanto os torcedores se divertiram com o momento, o ex-jogador do Manchester United e da seleção irlandensa, Roy Keane foi uma das primeiras figuras públicas a se pronunciar sobre a participação de Tite na comemoração do gol de Richarlison. Atualmente comentarista na TV britânica, o ex-volante reclamou da cena. 

“Eu não consigo acreditar no que vejo. Nunca vi tanta dança. Eu sei que tem o ponto da cultura, mas acho realmente desrespeitoso com o adversário. São quatro (gols) e eles fazem toda vez. A primeira dancinha ou seja lá o que façam, tudo bem. E então o técnico se envolve. Não fico feliz com isso. Não acho isso nada bom”, esbravejou o irlandês no intervalo do jogo.

Em entrevista coletiva depois da classificação conquistada, no entanto, Tite fez questão de deixar claro que não tentou desrespeitar a Coreia. De acordo com o treinador, a comemoração fazia parte de uma brincadeira combinada com o centroavante do Brasil dias antes. 

“A gente tenta se adaptar as características do grupo, dos atletas, e tento me adaptar a linguagem deles. Para aprender a dança deles é duro, difícil (risos). Estávamos brincando e aconteceu algo com o Richarlison, brinquei com ele. Falei que se fizesse gol, poderia vir em mim que iria dançar”, começou. 

“Tenho cuidado sempre, tem os maldosos que vão entender como desrespeito. Falei para eles (atletas) na hora: “Vamos ficar aqui para me esconder”. Sei da visibilidade, não queria que tivesse outra interpretação que não fosse da alegria pelo gol, pela performance, desempenho, resultado, e não de desrespeito ao adversário. Tenho uma admiração pelo Paulo Bento, um carinho desde a época dele no Cruzeiro”, completou.

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Fonte: Folha PE

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