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Agentes de trânsito participam de treinamento para aperfeiçoar coleta de dados de sinistros de trânsito

Com o objetivo de mapear com cada vez mais precisão as informações de sinistros de trânsito no Recife, os agentes de trânsito da cidade iniciaram, nesta quarta-feira (16), um treinamento oferecido pela Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), em parceria com a Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global (BIRGS). Ao todo, 210 profissionais receberão a formação, que tem o objetivo de alinhar a coleta de informações quando há ocorrências de sinistros de trânsito com vítimas.

Diariamente, agentes de trânsito da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), são acionados em ocorrências de sinistros de trânsito com vítimas feridas e fatais. Os profissionais preenchem o registro estatísticos com informações como local, hora, quantidade de pessoas envolvidas, tipo de veículos envolvidos e perfil das vítimas. Essas informações são tratadas pelas equipes de gestão de dados e auxiliam na implantação de políticas públicas de fiscalização, engenharia e educação para o trânsito. Durante o encontro, foram abordadas informações sobre os tipos de sinistros de trânsito (entre queda, choque, engavetamento). Os agentes de trânsito também tiraram dúvidas para alinhar a forma de preenchimento dos dados.

“A gestão de trânsito do Recife funciona com esse fluxo de trabalho: os agentes de trânsito, nas ruas, coletam as informações, a equipe de gestão de dados transforma essas informações em dados estatísticos para que, aí, possamos implementar as políticas públicas baseadas em evidências para redução de mortos e lesionados no trânsito”, explica a presidente da CTTU, Taciana Ferreira. O método relatado pela gestora é o da abordagem sistêmica, que envolve os pilares de gestão de dados, engenharia de trânsito, fiscalização e educação. “Esses setores funcionam como uma engrenagem na qual um depende do outro para trabalhar de forma integrada e, com isso, obter resultados mais efetivos na redução de sinistros de trânsito”, disse.

O coordenador nacional de fiscalização da Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global, André Correia, explicou, durante o treinamento, que a coleta de dados realizada pelos agentes de trânsito é essencial para ter informações mais detalhadas e, com isso, implementar políticas públicas mais assertivas na promoção de segurança viária. “A coleta de dados feita da forma correta permite que possamos estudar melhor os casos de sinistros de trânsito, o que contribui para realizar ações mais efetivas para salvar vidas”, disse.

O inspetor Ricardo Mariano, que é coordenador de trânsito, participou do treinamento e conta que a padronização dos procedimentos ajuda “Foi uma troca de experiência interessante porque são coisas que já fazíamos, mas vamos aperfeiçoar para que possamos contribuir ainda mais com a segurança viária, construindo juntos ações que diminuem as mortes no trânsito com a padronização do procedimento”, contou.

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