A morte de Pelé causou em mim tristeza e revolta. Mesmo sabendo que o seu reinado será eterno, fiquei triste por termos perdido o maior jogador de todos os tempos, um orgulho dos brasileiros. Já a revolta foi pelo fato de apenas um jogador das seleções do tetra e do pentacampeonato ter comparecido ao velório em Santos (o volante de 1994 Mauro Silva).
Segundo Casagrande, em seu comentário no UOL, o motivo dessa ausência em massa é porque nenhum deles aceitou as críticas construtivas de Pelé ao futebol apresentado na época. Infelizmente, esse povo acha que o papel do comentarista e da imprensa é fazer assessoria de comunicação. Ou seja, só pode elogios.
Meu Deus do céu! É um bando de mimados, viu?! Outras ausências sentidas foram as do técnico Tite e de todos do elenco da Seleção Brasileira que disputou a Copa do Catar, como foi o caso de Neymar.
A desculpa é que não poderiam sair dos seus clubes, mas todo mundo sabe que esse motivo era mais do que justo. Já se fosse para ir a uma boa farra ou a um compromisso comercial… É por tudo isso que o ex-jogador e atual comentarista Neto “soltou os cachorros”.
Romário e Ronaldo até enviaram coroas de flores, mas, mesmo assim, não justificam as faltas. Já no caso do não comparecimento de Zico, considerado o segundo maior jogador do futebol brasileiro, acredito que é justificável: ele tem problemas sérios no quadril e no joelho, o que prejudicaria a sua locomoção.
Só para se ter uma ideia de como os jogadores daqui não dão valor ao que a gente tem de melhor, no enterro de Maradona, em 2020, em plena pandemia, estiveram presentes todos os campeões do Mundo de 1986, os campeões vivos de 1978 e todos os grandes nomes do futebol argentino de lá pra cá. Isso sim é respeito! Já aqui, deixa pra lá…
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Fonte: Folha PE