Afoxé Ylê Axé Oxum Jacura, Adiel Luna, Nádia Maia, Letícia Bastos e a banda Bateu a Química fizeram a festa dos foliões na noite da segunda-feira (12). (Foto: Vanessa Alcântara/PCR)
Se, no resto do ano, a segunda-feira é o dia menos querido pela população, pode-se dizer que, no Carnaval, é a única vez que todos esperam ansiosos pela chegada dela. E para garantir a folia dos brincantes mais animados em linha reta e celebrar o quinto dia de festa momesca no Recife, a gestão municipal montou uma grade totalmente pernambucana no palco descentralizado da Bomba do Hemetério, na Zona Norte da cidade. A primeira atração a subir ao palco foi o Afoxé Ylê Axé Oxum Jacura, seguido pelo cantor Adiel Luna, natural de São Lourenço da Mata. Depois foi a vez das recifenses Nádia Maia, Letícia Bastos e a banda Bateu a Química.
A cantora Nádia Maia abriu o show com a clássica “Leão do Norte”, de Lenine, seguida por “Frevo Mulher” e “Pagode Russo”. “É com muita alegria que eu estou aqui. Uma honra participar do maior Carnaval do Brasil”, disse. Este ano, a Prefeitura do Recife se comprometeu a garantir que 98% das 3 mil atrações da folia da cidade sejam formadas por artistas pernambucanos.
Acompanhada da filha Ariane, de apenas um ano, a técnica de enfermagem Gabriela Alexandre curtiu o segundo dia do polo descentralizado. “Moro na Bomba do Hemetério desde que nasci. Ter esse palco aqui é maravilhoso porque não precisamos nos deslocar para curtir a festa. Todos os anos, passo o Carnaval inteiro aqui dentro da comunidade. A gente se diverte em segurança e ainda é perto de casa”, afirma.
Após o show da cantora Letícia Barros, a banda de brega Bateu a Química foi a responsável por fechar a noite. No repertório, não ficaram de fora os hits como “Bateu a química”, “Flores que plantei”, “Jogo do amor” e “Você marcou”.