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Circula Funarte reuniu fazedores e fazedoras de cultura no Recife

Encontro, articulado junto à Prefeitura, apresentou projetos, ações e articulações empreendidas pela entidade, que está com vários editais abertos, para execução do maior orçamento de sua história. (Foto: Marcos Pastich/PCR)

A agenda cultural da noite de sexta-feira (19), na capital pernambucana, cidade da música e de tantas celebrações artísticas, foi também dedicada ao projeto “Circula Funarte: Políticas para as Artes em Diálogo”, que reuniu fazedores, fazedoras e militantes da cultura recifense. A missão coletiva é renovar esperanças e pactos para que o Brasil volte a conjugar a arte no futuro das políticas públicas prioritárias.

Realizado no Paço do Frevo, numa articulação da Prefeitura da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, o evento apresentou prioridades, projetos, ações e articulações empreendidas pela Funarte, detalhando variados mecanismos de fomento às artes visuais, teatro, dança, circo e música, que abrangem todas as regiões do Brasil, com investimento total de R$ 52 milhões.

“Foi um dia de muita emoção, que confirmou a importância de transformarmos o peso de tudo que desmoronou nos últimos anos em chão, para seguirmos em frente e tomarmos de volta o lugar de onde nunca deveríamos ter saído. Entendemos a Funarte como timoneira de um processo de reestruturação da política nacional de cultura, que também é papel dos estados, dos municípios. A cultura é um lugar de todos nós, único caminho possível para o refazimento do povo brasileiro”, afirmou Maria Marighella, segunda presidenta mulher da entidade e primeira presidenta nordestina.

Maria destacou ainda que a Funarte, inaugurada em 1975, executa agora o maior orçamento de sua história. E garantiu que isso é só o começo. “Ainda neste segundo semestre, retomaremos editais históricos, como o Carequinha de Circo e o Pixinguinha de Música”, afirmou a presidenta, que veio à cidade com o diretor executivo, Leonardo Lessa, e o diretor de Artes Cênicas, Rui Moreira. Os gestores asseguraram que, para além do estímulo à fruição e à memória, a meta desta gestão histórica é legar ao país uma política nacional de cultura estruturada.

“Essa visita ao Recife materializa um momento de recomeço. Atravessamos um embate duro nos últimos anos. Agora estamos demarcando a perspectiva de um novo tempo de encontros e reencontros, de concretização de sonhos, desejos e direitos, de abertura de novos caminhos para a cultura. Precisamos olhar para frente, sem esquecer da história e da memória. O Circula é, ao mesmo tempo, uma busca por escuta e uma construção de respostas”, disse o secretário de Cultura do Recife, Ricardo Mello.

“É um momento de muito trabalho e extrema celebração. Estávamos com saudade de ter política pública federal induzida com a possibilidade e a legitimidade do debate”, celebrou o presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife, Marcelo Canuto.

Editais – A retomada da Funarte no cenário das artes brasileiras é demarcada por vários programas. Entre os editais já lançados e com inscrições abertas, estão: o Funarte Retomada, composto por cinco editais, uma para cada área artística; o Bolsa Funarte de Mobilidade Artística 2023; o Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas. Para mais informações: gov.br/funarte.

Diálogo – O encontro aconteceu poucos dias após uma reunião  entre o prefeito João Campos, o secretário Ricardo Mello e a ministra Margareth Menezes, em Brasília, que contou com a participação de diversos integrantes do Minc. E o diálogo avança, para encurtar as distâncias entre o Recife e Brasília. Está prevista uma visita da ministra à capital pernambucana, para os primeiros dias de setembro.

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