Programa vai realizar obras de urbanização integrada nas comunidades da Beira do Rio, Joca, Fazendinha, Bom Jesus, Curral e Pocotó, nos bairros de Boa Viagem e Imbiribeira. (Foto: Wagner Ramos/ PCR)
O ProMorar foi apresentado para mais seis comunidades de interesse social que serão contempladas pelo programa. Moradores das localidades da Beira do Rio, Joca, Fazendinha, Bom Jesus, Curral e Pocotó, todas situadas nos bairros de Boa Viagem e Imbiribeira, participaram, nesta quarta-feira (3), de uma reunião de apresentação das ações da Prefeitura do Recife, que irão melhorar a qualidade de vida da população, por meio do maior programa de resiliência urbana já realizado na história da cidade. A iniciativa vai investir R$ 2 bilhões em intervenções em 40 comunidades, junto de uma operação de crédito junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
“Após essa apresentação, o ProMorar vai chegar em cada comunidade com as equipes que irão aplicar as oficinas de criação coletiva, pactuando o que for decidido pelos moradores. A participação social será fundamental para o desenvolvimento dos projetos”, explicou João Charamba, chefe de gabinete do ProMorar. “Nosso desafio é conseguir atender as comunidades que alagam ou que estão localizadas em áreas de risco”, completou o gestor.
O programa será desenvolvido pela Prefeitura do Recife com foco em três componentes importantes. “Urbanização integrada; infraestrutura resiliente e modernização da gestão. Um grande projeto de macrodrenagem será realizado na bacia do rio Tejipió para reduzir ao máximo os alagamentos”, apresentou Beatriz Menezes, coordenadora do ProMorar.
A questão do aumento do leito do rio durante o período das chuvas também foi abordado pela maioria dos moradores presentes na reunião. “Com pouco tempo de chuva a água entra nas casas. Eu espero que a Prefeitura seja sensível e também que não seja necessário tirar ninguém dos seus cantos. Esse projeto é um presente de Deus e vamos construir juntos”, falou Jânio Martins, morador da comunidade da Beira do Rio.
A moradora de Bom Jesus, Adriana Alves, também apontou a necessidade de um equipamento para a realização de cursos profissionalizantes na área. “A gente tem dificuldade de mobilidade e gostaria de saber se pode haver um local próximo aos nossos lares para capacitação”, questionou.