Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Depois de ter sofrido reduções por quatro semanas consecutivas, o preço da gasolina teve um aumento de 4,03% entre os dias 4 e 10 de junho, segundo o levantamento divulgado nesta terça-feira pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). O valor médio do litro nos postos passou de R$ 5,21 para R$ 5,42, o que indica o impacto do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
O novo modelo de cobrança do imposto sobre o combustível entrou em vigor no dia 1º, com uma alíquota única nacional de R$ 1,22 por litro, valor R$ 0,20 maior que a média praticada pelos estados em maio.
Além da gasolina comum, a gasolina aditivada e o etanol também ficaram mais caros para o consumidor. Os maiores aumentos na média nacional foram dos derivados do petróleo: a aditivada subiu 3,7% e foi de R$ 5,40 para R$ 5,60. Já o litro do biocombustível passou de R$ 3,77 para R$ 3,80, reajuste de 0,8%. Todos os outros produtos fiscalizados pela ANS tiveram alguma redução ou mantiveram o valor da semana anterior.
O maior recuo foi o do diesel S-10, de 0,58%, cujo preço era de R$ 5,16 por litro e agora é de R$ 5,13. Em segundo lugar está o diesel comum, que custava R$ 5,10 e está R$ 5,08, uma redução de 0,39%. Na sequência, vem o GLP (gás liquefeito de petróleo), o gás de cozinha, com diminuição de 0,34% no botijão de 13 kg, que custava R$ 104,37 e agora é vendido, em média, por R$ 104,02.
O preço do GNV (gás natural veicular) permaneceu igual ao da semana anterior, de R$ 4,31 por m³.