Programa de requalificação e resiliência urbana reuniu-se com moradores e coletou sugestões de políticas públicas para a localidade. A próxima etapa é a realização das oficinas participativas a partir do mês de maio. (Foto: Divulgação)
A equipe do Programa de Requalificação e Resiliência Urbana em Áreas de Vulnerabilidade Social do Recife (ProMorar) esteve reunida, na última terça-feira (18), com a comunidade Vila Brasil, na Ilha de Joana Bezerra. Na ocasião, foi apresentado o programa para 260 moradores da comunidade. A próxima iniciativa será a realização de oficinas participativas com a população, previstas para ocorrerem no mês de maio.
A secretária executiva de Captação de Recursos e coordenadora do ProMorar Recife, Beatriz Menezes, destacou a importância do investimento em urbanização na comunidade Vila Brasil, com intervenções pautadas exclusivamente na melhoria de vida da população local. “O processo de escuta popular é fundamental para destinar a construção de intervenções que atendam os interesses da população beneficiada. Por isso, o nosso primeiro contato busca apresentar as linhas gerais do ProMorar para, nas próximas semanas, a gente iniciar as oficinas participativas que irão subsidiar os projetos”, afirmou a gestora.
O secretário-executivo de Articulação e Políticas Sociais do Recife, Felipe Cury, ressaltou que, paralelamente ao ProMorar, a Secretaria de Habitação do município está executando as obras dos conjuntos habitacionais Vila Brasil I e II, que totalizarão 448 moradias e irão beneficiar prioritariamente moradores de áreas de risco. “Nossa equipe está pegada no trabalho para fazer com que as obras e o trabalho técnico-social sejam concluídos previamente”, colocou.
O Programa ProMorar irá investir R$ 1,5 bilhão em ações de infraestrutura e habitabilidade nas comunidades de baixa renda. Serão R$ 500 milhões investidos exclusivamente na proteção de encostas. Além disso, serão beneficiadas mais de 40 Comunidades de Interesse Social. Entre as obras previstas está a macrodrenagem nas bacias dos rios Tejipió, Jiquiá e Moxotó, que reduzirão em 50% o volume de alagamentos. Na parte de saneamento, aproximadamente 90 quilômetros de esgotamento sanitário deverão ser implantados.
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