É preciso fazer um trabalho de saúde urgente nas comunidades Yanomami para combater a malária, que está fora de controle na região. Esse pedido veio de representantes indígenas ouvidos pela Comissão Externa do Senado criada para acompanhar as ações na Terra Indígena Yanomami.
Inclusive o Júnior Hekurari Yanomami, que é o presidente do Condisi, o Conselho de Saúde Indígena, disse que tem locais em que as comunidades não conseguem chegar por causa da presença de garimpeiros.
O relator da comissão, o senador dr. Hiran, do PP, chegou a falar na necessidade de fazer uma busca ativa de indígenas, para que haja um diagnóstico e um tratamento rápidos.
Outra questão, é com relação à possibilidade de retorno dos garimpeiros. A necessidade de um trabalho permanente para que eles não voltem. Durante a audiência, a deputada Célia Xakriabá, que é indígena, falou sobre o assunto e também sobre necessidade de se rastrear, de se fazer o caminho do ouro depois que ele é garimpado.
Já o Dom Roque Paloschi, que é presidente do Cimi, o Conselho Indigenista Missionário, resumiu as medidas que devem ser tomadas.
Ele ainda rebateu as críticas de que venezuelanos estejam se beneficiando do garimpo. Segundo ele, não há número significativo desses imigrantes na região, mas que é preciso investigar o assunto.
Fonte: Agência Brasil