Na relação do time titular do Náutico que venceu o Salgueiro por 2×0, nos Aflitos, pelo Campeonato Pernambucano, o zagueiro Anilson e o atacante Jael foram algumas das novidades. O primeiro, que já foi peça frequente na equipe principal, antes de perder posição para Paulo Miranda, abriu o placar no confronto. O segundo, principal reforço do semestre, ganhou a segunda oportunidade entre os 11 que começaram jogando. Na avaliação do técnico Dado Cavalcanti, elogios para ambos, mas também uma observação sobre como os demais atletas podem extrair melhor as características do centroavante.
“Anilson fez uma partida segura. A principal característica dele é ser rápido. Difícil vencê-lo na velocidade. Isso nos dá o conforto de ter uma marcação mais alta. Podemos subir porque, no momento em que o adversário tenta usar as costas da nossa defesa, geralmente ele consegue antecipar. Ele contribuiu, fez um gol no começo do jogo”, afirmou.
O zagueiro, inclusive, teve uma comemoração considerada uma “resposta” aos torcedores alvirrubros. No lance do gol, o defensor vibrou com o dedo indicador na boca, em um sinal interpretado como o de “silêncio” para a torcida por conta de críticas anteriores.
Anilson, zagueiro do Náutico
Quanto ao atacante, por pouco Jael não saiu de campo com um gol. O centroavante chegou a balançar as redes, mas o lance foi invalidado pela arbitragem. “Jael voltou a jogar 90 minutos. Já tinha feito isso contra o Fortaleza. Percebo que ainda estamos entendendo o jogo dele, que é diferente de Júlio. Acho que podemos utilizá-lo melhor. Vamos aprender com o passar dos jogos. Usar mais essa condição dele de segurar os adversários. É um amadurecimento que teremos. Espero que ele se recupere bem para o jogo da quarta”, frisou o técnico, que ficou na bronca com a anulação do gol do camisa 99.
“Se a gente quer vencer, não pode relaxar. Tem que manter o mesmo nível de exigência em todos os momentos. Podíamos ter feito outros gols. Aproveito a oportunidade de cobrar também a arbitragem, que anulou um gol absurdo de Jael. Não interessa se o jogo estava 1×0 ou 2×0. Não tem como marcar uma falta daquela. O cara vai deixar de ser forte fisicamente porque está passando por cima dos adversários? Vão marcar falta nas bolas disputadas? Acho que poderíamos ter vencido por mais”, completou.
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Fonte: Folha PE