A Red Bull, com seu atual campeão mundial Max Verstappen, será capaz de continuar reinando na Fórmula 1? A nova temporada começa neste fim de semana no Bahrein e a Ferrari parece ser a outra grande candidata ao título.
Mas é claro, com todos os cuidados do mundo, como os demonstrados pelo piloto monegasco da Ferrari, Charles Leclerc, que destaca o “grande desempenho” do RB19 da Red Bull.
Tudo isto diante de uma temporada muito longa, com um recorde de 23 Grandes Prêmios na programação, o que obrigará as equipes a se organizarem e a demonstrarem a sua capacidade de adaptação.
A Ferrari deu um salto qualitativo em 2022, embora tenha acabado pagando por erros de estratégia nas corridas e problemas de confiabilidade com seu carro, o que freou as aspirações de Leclerc e seu companheiro de equipe, o espanhol Carlos Sainz Jr, diante dos superpotentes carros da Red Bull.
O jejum de títulos da Ferrari já dura muito tempo: não é campeã de pilotos desde o distante ano de 2007 com Kimi Raikkonen e não vence o mundial de construtores desde 2008.
– Verstappen favorito –
Os carros para esta temporada de 2023 são praticamente os mesmos do ano passado e, por enquanto, os testes de pré-temporada no Bahrein, na última semana, confirmaram que a Red Bull é a adversária a ser batida.
Em 2022, a Red Bull venceu 17 das 22 corridas do calendário.
Max Verstappen deu provas de sobra de sua ambição e foi o campeão das duas últimas temporadas. Aos 25 anos, o piloto holandês nascido em Hasselt (Bélgica) luta pelo terceiro título consecutivo e, desde já, é o grande favorito.
Nos testes, “aprendemos muitas coisas, espero que comecemos bem nosso fim de semana de corrida e veremos onde terminamos”, disse Verstappen.
Para a Mercedes, terceira equipe no ano passado após alguns anos de claro domínio, o desafio será recuperar o terreno perdido em relação a Red Bull e Ferrari.
A escuderia alemã afirma ter se livrado do fenômeno aerodinâmico que lhe causou tantas dores de cabeça no ano passado, embora “é claro que ainda temos trabalho a fazer sobre o ritmo do carro”, admitiu o diretor de engenharia da equipe, Andrew Shovlin.
A pergunta que se faz agora é se as melhorias na Mercedes ajudarão o veterano Lewis Hamilton a lutar por seu oitavo título mundial. “Temos que fornecer um bom carro para um piloto que tem ambição de vencer corridas e campeonatos. Temos isso”, garante seu chefe, Toto Wolff, cuja equipe só venceu um Grande Prêmio em 2022, o do Brasil, graças a George Russell.
– Caras novas –
Atrás do trio de equipes favoritas, outras escuderias estão confiantes em dar um salto.
A Haas conta agora com o experiente Nico Hülkenberg, que substituiu o também alemão Mick Schumacher.
Três ‘novatos’ (o americano Logan Sargean na Williams, o australiano Oscar Piastri na McLaren e o holandês Nyck De Vries na AlphaTauri) entram na lista de pilotos desta nova temporada.
O espanhol Fernando Alonso (campeão mundial nos longínquos anos de 2005 e 2006 com a Renault), com a experiência e a sabedoria dos seus 41 anos, enfrenta um novo desafio com otimismo: deixou a Alpine e vai agora pilotar um Aston Martin, com o qual teve um desempenho encorajador nos testes de pré-temporada do Bahrein.
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Fonte: Folha PE