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6 de março de 1817: a data que iniciou a Revolução Pernambucana
Destaques do MPPE
- Detalhes
- Escrito por Miguel Rios Machado
- Categoria: Notícias
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Acessos: 7
06/03/2022 – Para comemorar e reavivar a Data Magna de Pernambuco, o Núcleo de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Ministério Público de Pernambuco (NPHAC/MPPE) preparou um artigo explicando como se deu o evento em 6 de março, que levou à Revolução Pernambucana de 1817. Leia e entenda os fatos:
Por que o dia 6 de março tornou-se a data magna do Estado de Pernambuco?
Na verdade, a importância da data deve-se a um ato de intrepidez, bravura e coragem, que antecipou a eclosão de um movimento revolucionário.
Em outras palavras: o seis de março foi a faísca que incendiou a Revolução Pernambucana de 1817!
O clima de insatisfação que imperava em Pernambuco aumentou, consideravelmente, a partir da vinda da família real para o Brasil, fugida de Napoleão, em 1808.
A presença da Corte no Brasil importou no aumento abusivo da voracidade fiscal, sem nenhuma contrapartida para a província.
Apenas para citar um exemplo: pagava-se em Pernambuco um imposto para a iluminação das ruas do Rio de Janeiro, enquanto muitas vias do Recife mantinham-se na completa escuridão.
Foi aí que ambientes de reuniões, como o Seminário de Olinda e o Areópago de Itambé, tornaram-se pontos irradiadores das ideias iluministas trazidas da Europa, envolvendo intelectuais, profissionais liberais, clérigos, etc.
Ao tomar conhecimento da conspiração, o governador Caetano Pinto determinou a prisão dos insurgentes.
Em 06 de março de 1817, ao ser-lhe dada voz de prisão, o Capitão José de Barros Lima, o nosso “Leão Coroado”, atravessou a sua espada no brigadeiro português Barbosa de Castro, levando-o à morte.
Apesar da precipitação do ato, ninguém segurava mais!
A revolta espalhou-se pela cidade, incendiando as ruas do Recife!
Foram 75 dias de um governo independente, republicano, com lei orgânica própria, liberdade de imprensa e de credo, separação dos poderes e até bandeira própria, que, mais tarde, em 1917, tornar-se-ia a bandeira oficial de Pernambuco.
Mesmo que de curta duração, por ausência de um anteparo militar, a Revolução de 1817 afetou as fundações do sistema vigente e foi o único movimento insurgente que, efetivamente, conseguiu superar a fase conspiratória e deflagrar, de fato, a tomada do poder.
Não sem razão, foi, intencionalmente, esquecido e apagado pela historiografia oficial, com o objetivo de que o seu exemplo jamais se disseminasse pelo restante do Brasil.
Viva o seis de março!
Salvem os revolucionários de 1817!
Destaques Notícias
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6 de março de 1817: a data que iniciou a Revolução Pernambucana
06/03/2022 – Para comemorar e reavivar a Data Magna de Pernambuco, o Núcleo de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Ministério Público de Pernambuco (NPHAC/MPPE) preparou um artigo explicando como se deu o evento em 6 de março, que levou à Revolução Pernambucana de 1817. Leia e entenda os fatos:
Por que o dia 6 de março tornou-se a data magna do Estado de Pernambuco?
Na verdade, a importância da data deve-se a um ato de intrepidez, bravura e coragem, que antecipou a eclosão de um movimento revolucionário.
Em outras palavras: o seis de março foi a faísca que incendiou a Revolução Pernambucana de 1817!
O clima de insatisfação que imperava em Pernambuco aumentou, consideravelmente, a partir da vinda da família real para o Brasil, fugida de Napoleão, em 1808.
A presença da Corte no Brasil importou no aumento abusivo da voracidade fiscal, sem nenhuma contrapartida para a província.
Apenas para citar um exemplo: pagava-se em Pernambuco um imposto para a iluminação das ruas do Rio de Janeiro, enquanto muitas vias do Recife mantinham-se na completa escuridão.
Foi aí que ambientes de reuniões, como o Seminário de Olinda e o Areópago de Itambé, tornaram-se pontos irradiadores das ideias iluministas trazidas da Europa, envolvendo intelectuais, profissionais liberais, clérigos, etc.
Ao tomar conhecimento da conspiração, o governador Caetano Pinto determinou a prisão dos insurgentes.
Em 06 de março de 1817, ao ser-lhe dada voz de prisão, o Capitão José de Barros Lima, o nosso “Leão Coroado”, atravessou a sua espada no brigadeiro português Barbosa de Castro, levando-o à morte.
Apesar da precipitação do ato, ninguém segurava mais!
A revolta espalhou-se pela cidade, incendiando as ruas do Recife!
Foram 75 dias de um governo independente, republicano, com lei orgânica própria, liberdade de imprensa e de credo, separação dos poderes e até bandeira própria, que, mais tarde, em 1917, tornar-se-ia a bandeira oficial de Pernambuco.
Mesmo que de curta duração, por ausência de um anteparo militar, a Revolução de 1817 afetou as fundações do sistema vigente e foi o único movimento insurgente que, efetivamente, conseguiu superar a fase conspiratória e deflagrar, de fato, a tomada do poder.
Não sem razão, foi, intencionalmente, esquecido e apagado pela historiografia oficial, com o objetivo de que o seu exemplo jamais se disseminasse pelo restante do Brasil.
Viva o seis de março!
Salvem os revolucionários de 1817!
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MPPE cria canal de divulgação de premiações e de reconhecimento do trabalho da instituição
04/03/2022 – O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) está trabalhando em um novo canal de comunicação institucional, com o objetivo de dar visibilidade à própria instituição, observando os termos da Recomendação nº 58, de 5 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Trata-se de um espaço virtual para a divulgação dos trabalhos, projetos, premiações e reconhecimento do MPPE em realizações de impacto para a sociedade.
Na nova aba, que ficará disponível no site do MPPE, serão disponibilizados os links das matérias ou notas sobre as solenidades, lançamentos de obras, premiações ou homenagens recebidas, com todos os detalhes da importância da atuação do Ministério Público naquele determinado tema.
Os membros e servidores interessados devem entrar em contato com a Assessoria Ministerial de Comunicação Social (AMCS), a fim de fornecer as informações necessárias para a divulgação adequada. Dessa forma, a ACMS avaliará a necessidade e a viabilidade de cobertura jornalística presencial ou publicação do pós-evento com base no repasse das informações.
Tal iniciativa está alinhada com a Recomendação nº 58, de 5 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que prevê pontos importantes a serem levados em consideração para a divulgação das atuações:
Art. 3° O Ministério Público deve estabelecer canais de comunicação que estimulem o debate e a participação de cidadãos e de integrantes da instituição.
Art. 6º Todos os instrumentos de comunicação criados no âmbito da instituição devem ter tratamento institucional, evitando o personalismo.
Art. 24. A comunicação social com o público interno deve seguir as seguintes diretrizes:
I – fluxo de informações, com o objetivo de promover a sinergia e a integração de membros, servidores, estagiários e prestadores de serviço, buscando o comprometimento de todos com o trabalho da Instituição;
II – transparência, difundindo-se prontamente as informações de interesse dos públicos internos nos veículos
institucionais;
III – boas práticas organizacionais, buscando a humanização dos conteúdos e a aproximação com o público-alvo.
Imagem acessível: fotografia da fachada do edifício Roberto Lyra, que abriga a Procuradoria-Geral de Justiça do MPPE.
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Seminário Saber Para Cuidar aborda doenças raras
04/03/2022 – O V Seminário Saber Para Cuidar, realizado pelo Centro de Apoio Operacional de Defesa da Cidadania (CAO Cidadania) do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) em parceria com a Aliança de Mães e Famílias Raras (Amar), ocorre na segunda-feira (7), a partir das 9h, de forma híbrida: tanto presencial, no Centro Cultural Rossini Alves Couto, quanto transmitido pela internet, através do Canal Telesaúde SESPE. O objetivo é promover conhecimento à população sobre doenças raras.
Considera-se doença rara aquela que afeta até 65 pessoas em cada 100.000 indivíduos, ou seja, 1,3 pessoas para cada 2.000 indivíduos. De acordo com o Ministério da Saúde, estima-se que 13 milhões de pessoas tenham alguma condição rara no Brasil e mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo têm uma doença rara.
“Cada uma dessas pessoas conta com o apoio da família, dos amigos e de uma equipa de cuidadores, constituindo todos a comunidade das doenças raras”, comentou a coordenadora do CAO Cidadania, a promotora de Justiça Dalva Cabral. “Cada doença rara pode afetar apenas um pequeno grupo de pessoas espalhadas pelo mundo, mas coletivamente o número de pessoas com doenças raras é equivalente à população do terceiro maior país do mundo. Ser raro é ser forte. A comunidade das doenças raras está ligada através das fronteiras e das doenças para promover a sensibilização e defender a igualdade”, informou ela.
O evento contará com palestra da médica Carmela Maggiuzzo, que é coordenadora estadual do Programa Nacional de Triagem de São Paulo e também coordenadora do projeto de implementação do programa de assistência integral à pessoa com Doenças Raras do Estado de São Paulo, além de assessora técnica da Coordenadora de planejamento de Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
Além dela, haverá também a palestra do hepatologista infantil e coordenador do centro Rarus, Marcelo Kerstenetzky.
O seminário também conta com o apoio da Prefeitura do Recife, Uninassau, Ampla, Secretaria de Saúde do Estado e Instituto Mara Gabrilli.
Serviço:
V Seminário Saber Para Cuidar.
Local: Centro Cultural Rossini Alves Couto, na Rua do Hospício, 875 – Boa Vista.
Programação:
9h – mesa de abertura com as autoridades dos poderes Executivo e Legislativo estaduais
9h20 – fala das autoridades
9h50 – palestra de Carmela Maggiuzzo
10h30 – coffee break
11h – palestra de Marcelo Kerstenetzky
11h30 – cerimônia de entrega do certificado do curso LBI de mãe para mãe
12h20- entrega do Prêmio Amigo Raro
12h40 – apresentação Talento Raro
13h – encerramento
Imagem acessível: fotografia de casal sorrindo enquanto beija menina que está entre os dois. Todos usam roupas brancas.