O “alerta de jogão” está ligado nesta sexta (2). A partir das 16h, em Lusail, pelas quartas de final da Copa do Mundo 2022, a Argentina enfrenta a Holanda. Quem conhece futebol sabe que, quando esses países se encontram, a tendência é de que grandes histórias sejam construídas. No passado, o duelo já decidiu título mundial (1978) e vaga na decisão do torneio (2014). No Catar, também não faltarão momentos que serão recordados no futuro no embate que colocará um deles na semifinal da competição, encarando posteriormente o ganhador do outro confronto da fase, entre Brasil e Croácia, mais cedo, às 12h, na Cidade da Educação.
Argentina e Holanda jogaram entre si cinco vezes em Copas. A primeira, em 1974, teve vitória dos europeus por 4×0. Na edição seguinte, com o Mundial ocorrendo em solo argentino, os donos da casa venceram o adversário na final, por 3×1. O reencontro ocorreu 20 anos depois, em 1998, com triunfo holandês por 2×1, nas quartas de final. Em 2006, um 0x0 na fase de grupos, assim como em 2014, na semifinal – os sul-americanos, porém, ganharam nas penalidades.
Messi e mais 10
A idolatria por Messi na Argentina não é grande apenas entre os torcedores. Não é de hoje que os atletas fazem questão de reforçar a admiração e confiança no camisa 10 para ajudar o país a acabar com o jejum de mais de 30 anos sem uma conquista mundial.
“Todos sabemos quem é o ‘Leo’, ele nos surpreende todos os dias. As coisas que faz são incríveis tanto nos treinos quanto nos jogos”, disse o meia Mac Allister, elogiando também a força da Holanda. “Sabemos que eles são rivais muito difíceis. Sei da história entre as seleções. A mais recente, na semifinal (do Mundial de 2014, em que a ‘Albiceleste’ venceu), conseguimos passar. O importante é alcançar isso, seja nos 90 minutos, na prorrogação ou nos pênalti”, comentou.
Fora do jogo das oitavas, contra a Austrália, Di Maria voltou aos treinamentos e vai reforçar a equipe. Outra novidade pode ser a entrada de Enzo Fernandez na vaga de Paredes no meio-campo. A Argentina deve começar o jogo com Emiliano Martínez, Montiel, Romero, Otamendi e Tagliafico; De Paul (Mac Allister), Paredes (Enzo Fernández) e Mac Allister (Enzo Fernández); Messi, Julián Álvarez e Di María (Ángel Correa).
Idolatria dos rivais
O zagueiro Van Dijk, o meia De Jong e o atacante Memphis são alguns holandeses que já falaram publicamente da idolatria por Messi. O defensor do Liverpool, inclusive, voltou a rasgar elogios ao adversário, reforçando a dificuldade que será parar o camisa 10.
“Ele é um dos maiores jogadores de todos os tempos e que está fazendo coisas incríveis há muitos anos. Estamos nos preparando para enfrentar não só o Messi, mas toda a Argentina. Sabemos, porém, que ele é parte integral do sucesso”, frisou. De Jong, que já jogou com o argentino na época do Barcelona, também frisou o problema que será encará-lo.
“Conheço Messi, mas pessoalmente não sei como pará-lo. Messi faz a diferença há 15 anos, então acho que não há uma maneira para detê-lo. Caso contrário, todos já teriam feito isso”, apontou. Quem pode ajudar a Holanda na luta pela classificação para as semifinais da Copa é o goleiro Andries Noppert, um dos destaques da seleção até o momento.
A Holanda deve ir a campo com Noppert; Timber, Van Dijk, Aké; Dumfries, de Roon, de Jong, Blind; Klaassen; Gakpo e Memphis.
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Fonte: Folha PE