Rodrigo Viana, gerente da área de coleta da BRK Ambiental, alerta para o descarte irregular de resíduos sólidos nos esgotos

Em contato com o Blog do Andros por e-mail, através de sua assessoria de imprensa, Rodrigo Viana, gerente da área de coleta da BRK Ambiental, uma das maiores empresas privadas de saneamento do Brasil, contou que durante o trabalho de limpeza das redes e das ligações de esgoto nos municípios que a companhia atua em Pernambuco, os materiais mais encontrados são resíduos sólidos, como fio dental, papel, brinquedos, latinhas de cerveja, absorventes, peças plásticas e gordura proveniente do descarte do óleo de cozinha pelos ralos das pias.

Para quem acredita que esse comportamento não acarretará em prejuízos, ele alerta que mais cedo ou mais tarde, o descarte irregular retornará trazendo algum tipo de problema, seja entupimento das ligações ou das redes, extravasamento das tubulações ou até retorno de esgoto para dentro dos imóveis.

“Mesmo intensificando as ações de manutenção preventiva, ainda assim o uso correto do sistema de esgoto deve ser um hábito e, principalmente, um compromisso de todas as pessoas. A maneira como cada indivíduo utiliza o sistema de esgoto reflete diretamente em sua estrutura e pode causar prejuízos à saúde e ao meio ambiente quando utilizado de forma incorreta”, esclarece o gerente.

Viana pede que as pessoas não joguem lixo e óleo de cozinha pelas instalações sanitárias das casas, ou seja, pelos ralos, pias e vasos sanitários de qualquer parte da residência. Ele deixou algumas orientações para evitar transtornos com as tubulações de esgoto dentro dos imóveis.

A primeira é fazer uso das caixas de gordura e mantê-las sempre limpas. Veja outras abaixo:

ORIENTAÇÕES

Todo imóvel deve ter uma caixa de inspeção acessível, na calçada ou próxima dela, para que seja possível identificar problemas no esgotamento e para realizar a manutenção das ligações de esgoto;

Em tempo… Os entupimentos das redes e ligações de esgoto, além de causarem prejuízos como transbordamento em vias públicas e riscos ao meio ambiente, também podem contribuir para a proliferação de doenças. Deste modo, a conscientização coletiva sobre o tema é fundamental.

08/01/2022 às 11:25 – Por Andros Silva