O vermelho e o preto são as cores dominantes na América do Sul em 2022. O Brasil, agora, tem apenas dois títulos da Libertadores a menos que a Argentina, chegando a 23 conquistas. Independente do desfecho deste sábado, essas duas frases continuarão atuais. Fora isso, o que será dito aqui pode ficar no campo da possibilidade que não virou fato (para o perdedor) ou da previsão que saiu da hipótese e ganhou a realidade (para o vencedor). Hoje, Athletico e Flamengo decidem a final da maior competição do continente, no Estádio Monumental de Guayaquil, no Equador, às 17h (horário de Brasília). Dia de transformar o “se” em “quando”.
Se der Flamengo…
Nos últimos três anos, o Flamengo faturou dez títulos. Uma Libertadores, uma Copa Sul-Americana, duas Série A, duas Supercopas do Brasil, uma Copa do Brasil e três Cariocas. Dos gigantes da bola, o clube fica atrás apenas do Bayern de Munique/ALE na lista de mais conquistas no período – os alemães levantaram 13 canecos. Ganhando a edição 2022 do torneio continental, será a 11ª conquista no recorte, além da terceira taça da competição na história.
Se der Athlético…
Nas últimas duas décadas, o Athletico virou sinônimo de gestão eficaz. É comum o clube rubro-negro ser colocado à frente de integrantes do chamado “G12” do Brasil, que engloba os quatro maiores do Rio de Janeiro, quatro de São Paulo, dois de Minas Gerais e dois do Rio Grande do Sul. Os feitos recentes falam sozinhos. Título do Brasileirão (2001), Copa do Brasil (2019) e Sul-Americana (2018 e 2021). Na lista, falta o troféu da Libertadores. Em 2005, na melhor campanha, os paranaenses foram vice, perdendo para o São Paulo.
Nos últimos 11 anos, Flamengo e Athletico se enfrentaram em oito mata-matas. Foram 14 jogos, com sete vitórias cariocas, cinco empates e dois triunfos dos paranaenses. O clube da Gávea eliminou o rival na Sul-Americana de 2011. Na Copa do Brasil, foi campeão diante do adversário em 2013, além de desclassificar em outras fases, nos anos de 2020 e 2022. Também levou a melhor na Supercopa do Brasil de 2020. O Furacão foi superior na Primeira Liga (2016) e no mata-mata nacional dos anos de 2019 e 2021.
Em caso de empate no tempo normal, o título vai ser decidido nas penalidades. O ganhador da Libertadores vai faturar R$ 85 milhões. O vice embolsará R$ 32 milhões. Somando todas as verbas recebidas por classificações e troféu, o vencedor da Copa receberá mais de R$ 125 milhões.
Expectativa dos atacantes
No lado do Athletico, Pablo, com dores na coxa, não tem presença assegurada, mas ele já se colocou à disposição do técnico Felipão. “Todo dia penso em fazer um gol na final. Penso na energia do estádio, no vestiário e passa na cabeça momentos bonitos que você já vivenciou e pode vivenciar”, projetou.
Artilheiro da Libertadores, Pedro, com 12 gols, é o trunfo do técnico Dorival Júnior para dar o terceiro título da competição aos cariocas. Teve até declaração de amor do centroavante. “Minha relação com o Flamengo vem de berço. Antes de ser jogador, tive o privilégio de ser um torcedor fanático na arquibancada.”
Ficha técnica
Flamengo
Santos; Rodinei, David Luiz, Léo Pereira e Filipe Luís; João Gomes, Thiago Maia, Everton Ribeiro e Arrascaeta; Gabigol e Pedro. Técnico: Dorival Júnior.
Athletico
Bento; Orejuela, Thiago Heleno, Nicolás Hernández e Pedrinho; Fernandinho, Erick e Terans; Alex Santana, Canobbio e Vitinho. Técnico: Felipão
Local: Monumental (Guayaquil/EQU)
Horário: 17h
Árbitro: Patricio Loustau (ARG). Assistentes: Diego Bonfá e Ezequiel Brailovsky (ARG).VAR: Mauro Vigliano (ARG)
Transmissão: Star , SBT
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Fonte: Folha PE