O Náutico ainda não está oficialmente rebaixado à Série C do Campeonato Brasileiro, mas a derrota por 2×1 para o Criciúma, nesta sexta (7), no Heriberto Hulse, praticamente selou o passaporte dos pernambucanos para a terceira divisão. Na última colocação da Série B, com 30 pontos, o clube tem chances remotas de escapar da queda.
“O resultado foi muito ruim. Não estava dentro dos nossos planos. Sabíamos como seria jogar contra o Criciúma aqui. Fizemos um primeiro tempo equilibrado e, quando empatamos, tivemos nosso melhor momento na partida. Poderíamos até ter virado”, iniciou o técnico Dado Cavalcanti.
“Nos dez minutos iniciais do segundo tempo, nós tomamos uma pressão grande, ficamos nas cordas. Esperava que o time tivesse mais tranquilidade para respirar um pouco. Fiz a primeira troca, tirando Franco e colocando Tavares, para ganhar mais criatividade, ficar mais com a bola. O jogo estava migrando para um equilíbrio, mas sofremos um duro golpe, com a expulsão”, lamentou, citando o cartão vermelho recebido pelo volante Jobson. “Não tivemos competência em segurar os cruzamentos para, quem sabe, buscar algo no final do segundo tempo. Caiu por terra nosso planejamento”, completou.
Na lanterna da Série B, o Náutico está “virtualmente rebaixado”, já que imagina-se que, para evitar a degola, um clube precisaria fazer 45 pontos – o Timbu só pode alcançar 42 no máximo. Matematicamente, porém, os pernambucanos ainda não tiveram a queda decretada.
“Sempre fui muito franco nas minhas entrevistas, falando para pensarmos no próximo jogo. Hoje, eu só posso falar após o fechamento da rodada. Pela quantidade de jogos e pontos que temos, ainda é possível (escapar da queda). Vou esperar o desfecho para ver como ficaremos no final da rodada”, declarou o treinador.
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Fonte: Folha PE
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