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Prefeitura do Recife amplia unidades de referência para testagem de casos suspeitos de monkeypox

Pontos de coleta serão instalados nas Zonas Sul e Oeste da capital, a partir desta quarta-feira (14). Exames devem ser agendados pelo Conecta Recife e precisam ser solicitados por profissionais de saúde de nível superior. (Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde do Recife)

A Prefeitura do Recife está ampliando os locais de testagem de casos suspeitos de monkeypox para duas novas unidades de referência, uma na Zona Oeste e outra na Zona Sul da capital. Os pontos serão instalados, a partir desta quarta-feira (14), nos Centros de Saúde Dr. José Dustan, na Iputinga, e Professor José Carneiro Leão, no Pina, e vão funcionar de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Para ter acesso aos exames, será necessário realizar agendamento no site ou aplicativo Conecta Recife, clicando na aba Vamos Testar (https://conectarecife.recife.pe.gov.br/vamos-testar/). 

Na segunda-feira (12), a PCR inaugurou a primeira unidade de referência para coleta de exames de casos suspeitos da doença na Policlínica Waldemar de Oliveira, em Santo Amaro. No local, os exames também são realizados por agendamento. Nos três pontos, no dia e horário marcados, o usuário deverá apresentar um encaminhamento com a solicitação do exame assinado e carimbado por um profissional de saúde de nível superior. Além disso, também será necessário levar um comprovante de residência no Recife e documento de identificação com foto. 

Podem realizar o teste pessoas de todas as idades e que apresentarem um ou mais dos seguintes sintomas: início repentino de lesões em mucosas; erupção cutânea única ou diversas em qualquer parte do corpo (rosto, dentro da boca, braços, pernas, peito, genitais ou ânus); dor no ânus, sangramento; inchaço no pênis. Essas questões podem ainda estar associadas a outros sinais e sintomas, como forte dor de cabeça, caroço em região do pescoço e da virilha, dores nas costas, dores musculares, falta de energia e calafrios.

O exame é feito por um swab (espécie de cotonete) que coleta secreção diretamente das lesões do paciente e/ou colhe as crostas das erupções cutâneas. As amostras são encaminhadas ao Lacen, podem ser analisadas por laboratório de referência fora do Estado e o resultado leva cerca de 15 dias para ficar disponível.

Em caso de aparecimento de algum sintoma sugestivo de infecção por monkeypox é imprescindível que o indivíduo inicie isolamento e busque atendimento na unidade de saúde mais próxima. A partir disso, a pessoa receberá orientação quanto às condutas necessárias para os cuidados e acompanhamento da doença e evitar sua transmissão.

SAIBA MAIS SOBRE A MONKEYPOX:

TRANSMISSÃO: É transmitida, principalmente, por meio de contato com sangue, suor, secreções respiratórias, feridas de pele ou mucosas de pessoas infectadas, além do toque em objetos e superfícies contaminadas. Os grupos de risco de agravamento são as pessoas imunossuprimidas, gestantes e crianças. 

SINAIS E SINTOMAS: Os sintomas da Monkeypox, geralmente, começam a aparecer três semanas após a contaminação com o vírus. As feridas da doença podem se espalhar por todo o corpo (rosto, dentro da boca, braços, pernas, peito, genitais ou ânus). As lesões passam por diversos estágios, mas na fase inicial se assemelham a espinhas. Outros sintomas podem surgir, como forte dor de cabeça, caroço em região de pescoço e virilha, dores nas costas, dores musculares, falta de energia e calafrios. A doença tem período limitado e determinado, com duração, normalmente, de duas a quatro semanas.

TRATAMENTO: Não há tratamento específico para a Monkeypox. As pessoas com suspeita ou confirmação para a doença devem consumir líquidos e alimentos saudáveis para manter o estado nutricional adequado, além de deixar as feridas da pele sempre limpas e secas. O tratamento medicamentoso pode ser realizado para aliviar os sintomas, desde que sejam prescritos pelo profissional médico. Os sintomas, geralmente, desaparecem de forma natural.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO: Evitar contato íntimo com pessoas que apresentem feridas na pele; higienizar frequentemente as mãos com água e sabão, e para secá-las dar preferência ao papel toalha. Caso não seja possível, utilizar álcool 70%; Não compartilhar utensílios domésticos, como roupas de cama, toalhas, talheres, copos e objetos pessoais com pessoas com suspeita ou confirmação para Monkeypox; o uso de máscara de proteção é uma medida efetiva que deve ser adotada em locais públicos que promovem o contato próximo e prolongado.  

Todo caso confirmado deve cumprir isolamento domiciliar imediatamente e permanecer afastado até que as feridas tenham cicatrizado completamente e uma nova camada da pele tenha se formado. A interrupção desta conduta durante a manifestação da doença só deverá ocorrer se houver necessidade de avaliação presencial em serviços de saúde.

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