A Polícia Federal no Mato Grosso do Sul (PF/MT) prendeu um empresário pernambucano, de 48 anos, do ramo de transportes, considerado um dos líderes da organização criminosa que movimentou R$ 130 milhões em agiotagem, pistolagem e lavagem de dinheiro.
A prisão ocorreu na sexta-feira (9), durante a Operação Barão, mas só foi divulgada nesta segunda-feira (12). Durante a ação, a PF também cumpriu 22 mandados de busca e apreensão e o sequestro de bens móveis e imóveis no Recife, em Serra Talhada, no Sertão; Sorocaba, em São Paulo; e em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
Nos endereços investigados, foram apreendidos veículos, equipamentos de armazenamento de dados digitais, armas de fogo e documentos. O empresário alvo da operação, que não teve o nome divulgado, passou por audiência de custódia e foi encaminhado para um presídio do Mato Grosso do Sul, onde ficará à disposição da Justiça Federal.
A investigação, iniciada no final do ano de 2020, teve sua primeira fase deflagrada no último dia 9 de agosto, com a Operação Curica. Na ocasião, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão, nove de prisão temporária, além do sequestro de bens móveis e imóveis nas mesmas cidades da operação atual.
Ainda de acordo com a PF, nos últimos cinco anos, o bando movimentou cerca de R$ 130 milhões em contas bancárias sem comprovação da origem lícita dos valores. Durante as investigações, a PF também identificou como integrantes do esquema criminoso um militar do Exército Brasileiro e um policial federal, que foram alvos na primeira fase da operação.
Caso condenado pelos crimes de organização criminosa, agiotagem, extorsão ou pistolagem e lavagem de dinheiro, o preso poderá cumprir pena de 30 anos.
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