A sete pontos do primeiro time fora da zona de rebaixamento, o Náutico tem feito uma campanha digna de rebaixamento. Em 28 rodadas, o Timbu conquistou apenas seis vitórias, tem seis empates e perdeu 16 vezes. Apesar do baixo aproveitamento, que é de aproximadamente 28,6%, o técnico Dado Cavalcanti não jogou a toalha.
No comando da equipe alvirrubra há três jogos, o treinador, que perdeu os dois primeiros jogos, conquistou a sua primeira vitória na última sexta-feira, contra o Ituano. “Diante de tanta coisa ruim, a gente consegue ver o sol nascendo por uma perspectiva positiva”, disse.
Para não ser contaminado pelo pessimismo, Dado tem trabalhado no jogo a jogo, sem ficar remoendo as derrotas. E o triunfo, além de reacender a esperança dos alvirrubros, manteve vivo um tabu que animou o técnico: o Náutico nunca perdeu para o Ituano.
“Não que eu esteja me apegando a isso, mas é bom para sorrir um pouquinho. Analisar isso com bons olhos nos ajuda a continuar buscando o nosso melhor, a ser mais competitivo”, complementou.
10% de chance
O site Probabilidades no Futebol, ligado ao Departamento de Matemática da UFMG, aponta que o Náutico tem 90.8% de chance de ser rebaixado, sendo o time com a maior probabilidade de cair. Para continuar sonhando com a permanência na Série B, o Timbu precisa ter uma postura completamente diferente no que resta da competição.
São 15 pontos em disputa nos próximos 10 jogos, que incluem confrontos diretos, clássicos e oponentes em situação oposta. Na próxima sexta-feira, o Náutico recebe o Brusque, na 15ª colocação e que vem empolgado após vencer o Vasco. E o Cruzmaltino, que está no G4, é o próximo adversário do Alvirrubro, que vai até o Rio de Janeiro para o duelo.
Seguindo a tabela, o Timbu recebe o Sampaio Corrêa e já se prepara para o Clássico dos Clássicos, na Ilha do Retiro. Restando ainda os jogos contra Criciúma e Novorizontino, ambos fora; Grêmio e Tombense, nos Aflitos; Chapecoense, na Arena Condá; e, encerrando a competição, a Ponte Preta, nos Aflitos. Destes últimos, Ponte Preta, Sampaio, Novorizontino e Chapecoense ocupam, respectivamente, as 11ª, 12ª, 13ª e 14ª posições.
“É seguir jogo a jogo. Claro que a gente carrega resquícios dos jogos passados, mas não podemos deixar isso afetar o psicológico. Desde que eu cheguei aqui, que eu tenho trabalhado dessa forma, sempre pensando no desafio seguinte”, concluiu Dado Cavalcanti.
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Fonte: Folha PE