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O Palmeiras luta para disputar sua terceira final consecutiva da Copa Libertadores mas antes disso tem pela frente o Athletico-PR enquanto na outra semifinal, o Flamengo encara o argentino Vélez Sarsfield.
A trajetória do alviverde paulista na edição de 2022 do principal torneio de clubes da Conmebol foi perfeita até as quartas de final, quando jogou com o Atlético-MG, em um confronto dramático que foi para a decisão nos pênaltis, onde o goleiro Weverton teve uma noite de herói.
O Palmeiras precisou suar muito contra o Galo: conseguiu arrancar o empate (2-2) no Mineirão e em São Paulo fez a torcida roer as unhas após resistir a um 0 a 0 com nove jogadores devido às expulsões de Danilo e Gustavo Scarpa.
Mas a garra do atual campeão foi decisiva nas penalidades, vencendo por 6 a 5 com Weverton defendendo a sexta cobrança, de Rubens. Agora o Palmeiras tem pela frente, no duelo que define uma vaga na final de 29 de outubro em Guayaquil, o Athletico-PR, que eliminou o Estudiantes de La Plata nas quartas de final e é dirigido por aquele que comandou o ‘Verdão’ em seu primeiro título da Libertadores (1999): Luiz Felipe Scolari.
O empate em 0 a 0 em Curitiba dificultava muito a missão do ‘Furacão’ em La Plata, considerando que o time argentino estava invicto em sua fortaleza tanto na fase de grupos quanto nas oitavas de final desta edição. Mas uma cabeçada de Vitor Roque nos acréscimos derrubou as estatísticas e colocou o Athletico-PR frente a frente com o Palmeiras.
“O vencedor não será o Felipão ou o Abel Ferreira”, disse Scolari sobre o duelo desta terça-feira (às 21h30, horário de Brasília) em Curitiba com o técnico do Palmeiras, que chegou a ser convocado pelo brasileiro quando este comandava a seleção de Portugal (2003-2008).
“São dois jogos que nos dão a possibilidade de uma final. Contra quem? Não se sabe. Não pensem que o Vélez é tão fácil assim, não. Vão jogar lá (em Buenos Aires) que vocês vão ver”, alertou o treinador.
O Flamengo ainda sente a ferida da final da Libertadores perdida para o Palmeiras em 2021, em Montevidéu. O time carioca jurou se reerguer e a partir dessa derrota elaborou um plano semelhante ao que o português Jorge Jesus colocou em prática para conquistar a Libertadores e o Brasileirão em 2019 e a Recopa Sul-Americana em 2020.
Mas o projeto multimilionário teve um sério revés com a demissão do português Paulo Sousa em junho, apenas seis meses depois de assumir o comando do rubro-negro negro após a demissão de Renato Gaúcho devido ao desastre no estádio Centenário.
Dorival Júnior assumiu então as rédeas do time, modificou o esquema tático, revitalizou algumas posições e aprovou a chegada de retumbantes reforços, como os chilenos Arturo Vidal e Erick Pulgar além do atacante Everton ‘Cebolinha’.
O Corinthians não ofereceu muita resistência diante do Flamengo nas quartas de final, com duas vitórias cariocas: 2 a 0 em São Paulo 1 a 0 no Rio de Janeiro. Agora, na quarta-feira, surge no caminho o Vélez Sarsfield, que venceu o duelo argentino das quartas de final contra o Talleres (3-2 e 1-0).
Embora tenham se encontrado na fase de grupos da Libertadores-2021 – vitória do Flamengo em Buenos Aires e empate no Rio -, Vélez e Flamengo compartilham um episódio constrangedor: os dois times protagonizaram um dos acontecimentos mais lamentáveis da história dos torneios da Conmebol, uma batalha campal em 1995 em Uberlândia, Minas Gerais, pela extinta Supercopa Sul-Americana.
Sempre se enfrentam, é inevitável lembrar do famoso soco do argentino Flavio Zandoná em Edmundo, e a briga que se seguiu envolvendo todos os jogadores além de membros da comissão técnica. A torcida é para que desta vez, no estádio José Amalfitani, em Buenos Aires, a disputa seja só na bola.
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Fonte: Folha PE