Suplente de vereador Paulo Farias emite nota em resposta ao vice-prefeito José de Arimatéia

Não demorou muito para que as declarações do vice-prefeito do Cabo de Santo Agostinho, José Arimatéia, em relação à possível inelegibilidade do ex-prefeito Lula Cabral, tivessem uma resposta dura de aliados do ex-gestor do município. Como aconteceu em vezes anteriores, o suplente de vereador Paulo Farias emitiu nota em relação aos ataques do vice-prefeito.

“Além de imoral, Arimatéia responde a mais de 10 processos de improbidade administrativa. Chega a ser estranho e contraditório a pose de paladino da ética e da moralidade do Professor Vice Prefeito do Cabo de Santo Agostinho”, diz um trecho da nota.

Paulo Farias afirma que Arimatéia é detentor de um “caráter duvidoso”. O suplente de vereador lembrou que o vice-prefeito responde a mais de 10 processos de improbidade administrativa. “Em todos os Cargos que assumiu, Arimatéia deixou um rastro de improbidade. No governo Vado da Farmácia passou 4 anos recebendo como professor, sem dar uma aula, pois estava, estranhamente, à disposição da Câmara e, por isso, responde processo para devolver mais de 400 mil reais aos cofres públicos”, diz outro trecho da nota.

Na nota, Paulo Farias informa que denunciou recentemente a nomeação, como gerente na Prefeitura do Cabo, de uma cunhada do atual vice-prefeito que reside em Brasília. “Arimatéia é oportunista, já foi Secretário de Educação no primeiro governo de Lula e, que saiu porque era adepto do nepotismo. Ele não possui estofo moral para falar de quem quer que seja, muito menos daquele que foi o melhor prefeito da história do Cabo de Santo Agostinho”, diz a nota.

Segundo Paulo Farias, José de Arimatéia não entende nada de Direito. “As contas de Lula Cabral chegaram à Câmara Municipal, com Parecer recomendando a aprovação. Ocorre, que de forma ardilosa, a Câmara acrescentou um corpo estranho nas contas e, por interferência do Prefeito KeKo do Armazém fez manobra para reprovar as contas. Porém, nem todas as contas rejeitadas geram inelegibilidade”, explicou Paulo Farias.