- Matheus Magenta
- Da BBC News Brasil em Londres
Após o fim da ditadura militar, um partido político teve um papel tão central na política brasileira que uma boa parte do eleitorado ainda pode ser dividida entre aqueles que apoiam e os que rejeitam essa agremiação, segundo os cientistas políticos David Samuels, da Universidade de Minnesota, e Cesar Zucco, da FGV.
Se ao ler o parágrafo anterior você se lembrou do horror que alguns bolsonaristas têm ao PT ou do amor dos eleitores de Lula ao seu grupo político, acertou. Esta agremiação é o Partido dos Trabalhadores, o PT.
Tais reações apaixonadas em relação ao partido não são algo novo, e opositores ferrenhos já aparecem desde a sua fundação, em 10 de fevereiro de 1980. É dessa época também que começa a surgir o termo petista para se referir aos membros e apoiadores do PT.
“O PT se considera um partido revolucionário, antes de ser reformista. O metalúrgico Lula vai além, quando diz que pretende organizar a classe operária, a partir da república sindicalista do ABC, ou, como afirmam outros petistas, ‘a única centelha revolucionária do país'”, afirmava um texto do Jornal do Brasil em março de 1982.
Mas ao longo dos anos, a palavra petista virou muito mais do que simplesmente um adjetivo ou substantivo para se referir aos 1,6 milhão de membros do PT (dados de 2022) ou aos milhões de eleitores que apoiam políticos ou propostas do partido.
No debate das redes sociais, o termo por vezes é usado como insulto. Multiuso, serve para colocar rótulos e desqualificar adversários em inúmeras situações: se nos anos 1980 e 1990 o uso pejorativo da palavra normalmente se referia a radicalismo político, hoje ele é associado pelos detratores à corrupção.
Naturalmente, a palavra petista também é utilizada pelas pessoas que querem exaltar ou defender sua identidade política.
“Durante muito tempo, enquanto artista e comediante, as pessoas falavam assim: petista! Como se fosse um xingamento. E eu tenho muito orgulho de dizer: eu sou petista”, disse o comediante Gustavo Mendes, conhecido por imitar a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em um evento do PT em 2022.
Há ainda aqueles que, apesar de apoiarem candidatos do PT (como o ex-presidente Lula), não se consideram petistas. Aliás, no Twitter é muito mais fácil encontrar eleitor de esquerda escrevendo “não sou petista” do que “sou petista”.
Parte dessas pessoas passou a ser chamada de lulista, uma gama de eleitores que, segundo especialistas, é bem mais numerosa do que a de petistas.
E para entender tudo isso, as primeiras perguntas a serem respondidas são: quem são os petistas e os lulistas e o que eles defendem? Depois, entender como o eleitorado do PT mudou ao longo de mais de 40 anos de história. Em seguida, como a rejeição antipetista explodiu em meio ao declínio do PT e à enxurrada de escândalos de corrupção que levaram diversos petistas à prisão.
Quem são os petistas e o que eles defendem?
No fim de 2021, uma pesquisa do instituto Datafolha apontou que 28% dos eleitores brasileiros se identificavam com o PT. Havia uma proporção maior de apoiadores do PT entre jovens, pessoas com renda familiar de até dois salários mínimos e moradores do Nordeste, por exemplo.
Além disso, a cada 10 petistas ou simpatizantes do PT, segundo o Datafolha, 4 são pardos, 3 são brancos e 2 são pretos. No caso da religião, a cada 10 petistas, 6 são católicos, 2 são evangélicos e 1 não tem religião.
E os que esses petistas defendem? Depende. De forma prática (ou pragmática), Lula e o PT foram adaptando suas propostas consideradas mais radicais e se aproximando de adversários históricos ao longo de nove eleições presidenciais.
Segundo Samuels e Zucco, essa falta de ideologia clara do PT traz dois pontos importantes. Primeiro ponto: explica em parte o que está por trás das motivações dos petistas.
No livro Partidários, Antipartidários e Não-Partidários: Comportamento Eleitoral no Brasil, a dupla de pesquisadores afirma que, em geral, os petistas são ativistas moderados e pragmáticos que não se movem por ideologias, mas sim a participação na política em si. Ou seja, eles estão mais interessados em transformar propostas em ações concretas do que discutir que ideias e princípios deveriam ser defendidos pelo PT.
Segundo ponto: as metamorfoses do PT ajudaram a atrair organizações sociais, eleitores e políticos para além da esquerda. Que o diga Geraldo Alckmin (ex-PSDB, hoje PSB), antigo “picolé de chuchu” em 2006, hoje vice de chapa com Lula.
Então, a resposta sobre o que os petistas defendem depende de quem e de quando.
Em 1989, por exemplo, Lula defendia a suspensão do pagamento da dívida externa do Brasil e o rompimento das relações do país com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Em 2002, Lula concordou que o Brasil deveria pedir um empréstimo ao FMI e três anos depois seu governo quitou antecipadamente a dívida brasileira com o fundo.
Em 1989, Lula prometia rever os subsídios e incentivos bilionários dados pelo governo para empresas privadas. Em seu segundo governo (2007-2010), Lula direcionou bilhões do BNDES para impulsionar grandes empresas privadas do Brasil no mercado global — numa política conhecida como “campeãs nacionais”.
Ainda assim, apesar das mudanças ao longo das décadas, grande parte das propostas do PT em 2022 é parecida com o que havia no plano de governo petista em 1989. Entre elas, promover aumentos reais para o salário mínimo; barrar a privatização da Eletrobras e da Petrobras; retomar a atuação do Estado como indutor da economia; ampliar reforma agrária e o acesso ao ensino e à saúde pública; políticas de inclusão de minorias.
Em seu livro Sintomas Mórbidos – A Encruzilhada da Esquerda Brasileira, a socióloga Sabrina Fernandes afirma que o PT surgiu com “todos os traços relevantes de um partido da classe trabalhadora” e com ideais marxistas e revolucionários.
Mas Fernandes levanta a seguinte questão: o PT realmente visava reformas socialistas radicais ou o socialismo foi só uma questão de discurso para mobilizar as massas (e o objetivo seria um projeto social-democrata moderado)?
“A facilidade como que um programa radical foi abandonado após a posse do gabinete presidencial de Lula (e mesmo antes) sugere o segundo, embora não negue o importante trabalho de organizar a esquerda em torno de questões radicais empreendidas pelo PT e seus militantes em nível local no passado”, afirma Fernandes.
Em vídeo sobre petismo e antipetismo, ela afirma que “o PT é um partido de esquerda moderada que se adaptou muito bem à ordem, ao poder, e cujo modo de governar, que a gente chama de lulista, foi muito mais focado em promover crescimento capitalista aliado a políticas de inclusão social do que fazer, no mínimo, algumas reformas importantes, como a reforma agrária. Quem dirá qualquer coisa revolucionária em si.”
Quem são os lulistas e como eles se diferenciam dos petistas?
Em sua dissertação de mestrado pela Universidade de São Paulo (USP), a cientista política Camila Rocha explica que petismo “nunca havia conseguido penetrar de forma tão ampla entre as camadas populares no país antes do surgimento do lulismo”.
Ou seja, há muitos mais lulistas do que petistas. Mas por quê? Como dizem Samuels e Zucco, conquistar partidários é muito mais difícil do que conquistar apoio para um político carismático.
E como tudo isso surgiu? André Singer, cientista político, professor da Universidade de São Paulo (USP) e porta-voz do primeiro governo Lula, afirma que o lulismo é um modelo político inventado pelo então presidente Lula em seu primeiro mandato. Singer é considerado o criador do termo lulismo, tendo sido usado em sua tese acadêmica e seus artigos analíticos durante a campanha para as eleições de 2002.
Esse modelo lulista promovia a mudança por meio da inclusão social das camadas mais pobres da sociedade (com medidas como Bolsa Família, valorização do salário mínimo e aumento do crédito consignado). Mas fazia isso sem adotar qualquer tipo de radicalização política contra o capital e as classes dominantes.
Em entrevista ao Instituto da Democracia, Singer afirma que a estratégia lulista foi possível por um tempo, entre outros motivos, por causa da habilidade política do presidente Lula e de condições econômicas favoráveis, que permitiam ao Brasil “oferecer uma margem de lucro ao capital e ao mesmo tempo fazer algumas concessões para as camadas populares”.
Singer afirma que o modelo lulista foi bem-sucedido ao garantir pleno emprego, aumento da renda e redução da desigualdade, da fome e da pobreza.
Por outro lado, por ser uma política de conciliação e acomodação, Singer avalia que o lulismo despolitizou e desmobilizou parcelas da sociedade que poderiam confrontar o que ele classifica como o desmonte de projetos lulistas a partir do impeachment de Dilma, em 2016.
Essa é uma das principais diferenças entre lulistas e petistas: a mobilização e a participação popular em oposição às classes dominantes.
Mas não só. Uma pesquisa do instituto Datafolha para a eleição de 2018, sobre temas como aborto e descriminalização das drogas, ajuda a entender três pontos fundamentais aqui: o que defendem os eleitores petistas, as diferenças entre petistas e lulistas e as semelhanças entre lulistas e bolsonaristas.
Em 2018, havia incerteza se Lula poderia ou não concorrer à eleição por causa da Lava Jato. Por causa dessa incerteza, o Datafolha fez as mesmas perguntas a eleitores de Lula e a eleitores de Fernando Haddad (PT), ex-prefeito de São Paulo que poderia substituir Lula em 2018 (o que de fato acabou ocorrendo).
Vamos ver a diferença entre quem declarava voto em Lula e quem declarava voto em Haddad.
Exemplo número 1. O Datafolha perguntou aos eleitores: você é a favor ou contra que o aborto seja permitido em casos de estupro?
– Lula na disputa: 47% dos eleitores de Lula disseram ser a favor do aborto nesse caso e 48%, contra.
– Haddad no lugar de Lula: 70% dos eleitores de Haddad disseram ser a favor do aborto nesse caso e 30%, contra.
Exemplo número 2. O Datafolha perguntou aos eleitores: você é a favor ou contra a adoção da pena de morte no Brasil?
– Lula na disputa: 55% dos eleitores de Lula disseram ser a favor da pena de morte e 39%, contra.
– Haddad no lugar de Lula: 40% dos eleitores de Haddad disseram ser a favor da pena de morte e 59%, contra.
Vale lembrar que, em comparação com Lula, Haddad tinha menos eleitores que ganhavam abaixo de 2 salários mínimos, com religião definida e que não moravam em capitais, segundo o Datafolha.
Aliás, um dado curioso sobre eleitores de Bolsonaro e de Lula: eles não pensam de forma tão diferente assim sobre alguns dos principais temas do país, como descriminalização do aborto e do uso de drogas.
Segundo pesquisa Datafolha para a eleição de 2018, havia inclusive mais eleitores de Lula que defendiam a prisão de mulheres que fazem aborto (67%) e a proibição da maconha (69%) do que eleitores de Bolsonaro (52% defendiam a prisão de mulheres que praticam aborto e 66% eram a favor da proibição da maconha).
A explicação dessas semelhanças é complexa e cheia de variáveis. Mas há dois pontos importantes que podem dar algumas pistas.
Primeiro, como dito anteriormente, os eleitores de Lula não são apenas petistas ou simpatizantes do PT.
A exemplo da cantora Anitta, que declarou voto em Lula em 2022 por considerá-lo o candidato mais capaz de derrotar Bolsonaro e ao mesmo tempo deixou claro no Twitter: “Eu NÃO SOU uma apoiadora do PT e NÃO SOU petista”.
Segundo, houve uma migração de eleitores de Lula para Bolsonaro (incluindo evangélicos) depois que o petista foi proibido de concorrer à Presidência em 2018.
Naquele ano, Lula foi condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro e se tornou ficha suja. E nem todos os eleitores que declaravam voto em Lula decidiram votar em seu substituto em 2018, o também petista Fernando Haddad.
As camadas populares no Brasil são petistas, lulistas ou conservadoras?
É importante lembrar que muita gente pensa que os eleitores mais pobres do Brasil votam em candidatos de esquerda porque lembram apenas das vitórias de Lula e Dilma. Mas nem sempre foi e nem sempre será assim, e a eleição presidencial de 2018 é prova disso.
“Essa é a primeira eleição em que praticamente todos os moradores e os porteiros votaram no mesmo candidato”, disse um porteiro ao cientista político e especialista em eleições Jairo Nicolau, segundo relatou em seu livro O Brasil Dobrou à Direita.
Aliás, os mais pobres votavam em peso no conservadorismo a partir do fim da ditadura militar, em 1985. É o que aponta o trio de pesquisadores Scott Mainwaring (Universidade de Notre Dame), Rachel Meneguello (Unicamp) e Timothy Power (Oxford) no livro também clássico Partidos Conservadores no Brasil Contemporâneo: quais são, o que defendem, quais são suas bases, de 2000.
Os três pesquisadores afirmam que o sucesso de políticos conservadores no Brasil se dava em pequenos municípios e regiões menos desenvolvidas do país menos por questões ideológicas (como ocorre na Europa Ocidental e no Chile contemporâneo) e mais por questões personalistas e clientelistas (troca de votos por benefícios).
Um dos principais expoentes desse rol de partidos conservadores brasileiros era o PFL, partido herdeiro da ditadura militar que mudou de nome em 2007 para DEM e em 2021 se fundiu com o PSL (pelo qual Bolsonaro se elegeu em 2018) para formar o União Brasil.
Mas, no inicio nos anos 2000, esse cenário mudaria completamente, com eleitores mais pobres caminhando em direção à esquerda do espectro político.
Para o cientista político André Singer, isso ocorreu por causa do lulismo. “O subproletariado, que sempre se manteve distante de Lula, aderiu em bloco à sua candidatura depois do primeiro mandato, ao mesmo tempo em que a classe média se afastou dela”, afirma o pesquisador.
Subproletariado aqui significa a metade mais pobre dos assalariados, entre eles empregados domésticos e funcionários de pequenos produtores.
A partir dali, aos olhos dos críticos e opositores dos governos do PT, o Bolsa Família se tornou o carro-chefe de uma nova política clientelista de “compra de votos” dos eleitores mais pobres, principalmente no Nordeste.
Já os petistas lembram que o Bolsa Família, criado em 2003, tirou mais de 3,4 milhões de pessoas da pobreza extrema e outras 3,2 milhões da pobreza e foi um programa social visto internacionalmente como um grande sucesso.
Um dos principais críticos do programa desde seu início era o então deputado federal Jair Bolsonaro, que chamava o Bolsa Família de “Bolsa-Farelo” e de “estratégia petista de compra de votos”.
“O cara tem três, quatro, cinco, dez filhos e é problema do Estado, cara. Ele já vai viver de Bolsa Família, vai fazer nada, não produz bem nem serviço. Não produz nada, não colabora com o PIB, não faz nada. Fez oito filhos. Aqueles oito filhos vão ter que ter creche, escola, depois cota lá na frente. Pra ser o que na sociedade? Vai ser nada”, disse ele em entrevista em 2015.
Seis anos depois, Bolsonaro decidiu dobrar o valor do benefício do Bolsa Família e rebatizá-lo com sua própria marca: Auxílio Brasil.
Corrupção, petralhas e antipetistas
Ao longo dos anos, o número de ofensas contra petistas aumentou bastante. Um dos principais termos pejorativos foi petralha (ou PTralha), cunhado pelo jornalista Reinaldo Azevedo, então colunista da revista Veja.
Essa palavra nova mistura dois termos: petista e os personagens irmãos Metralha, uma quadrilha de assaltantes atrapalhados de desenhos e quadrinhos da Disney.
O conceito de petralha está fortemente associado a uma das principais características do antipetismo: as acusações de corrupção contra Lula e outras figuras do PT.
Onda antipetista
Há quatro acontecimentos fundamentais para o impulsionamento da onda atual antipetista:
– o escândalo do mensalão em 2005 e o julgamento do caso em 2012
– as manifestações de junho de 2013 (que começaram com ativistas de esquerda contrários a aumentos na tarifa de ônibus e acabaram levando manifestantes de direita às ruas)
– o impeachment da presidente Dilma Rousseff em meio à recessão econômica em 2016
– as investigações de esquemas de corrupção pela Operação Lava Jato, que atingiram diversos partidos e culminaram na prisão de Lula.
O cientista político Jair Nicolau, em seu livro O Brasil Dobrou à Direita, aborda a conexão entre os resultados da Lava Jato e a vitória de Bolsonaro.
Segundo Nicolau, a corrupção se tornou tema prioritário da agenda antipetista nas eleições desde que as denúncias do escândalo do mensalão apareceram em 2005, mas Bolsonaro foi o líder que mais conseguiu mobilizar os eleitores em torno do tema.
Para se ter uma ideia do impacto da Lava Jato na percepção coletiva e no antipetismo, o instituto Datafolha apontou que em dezembro de 2012 apenas 4% dos eleitores consideravam a corrupção o principal problema do país e outros 40%, a saúde.
Em março de 2016, às vésperas do impeachment de Dilma Rousseff, a corrupção liderava o ranking de problemas nacionais com 37%, e a saúde figurava com 17%.
A corrupção só voltaria a liderar sozinha como principal problema nacional em abril de 2018, mês em que Lula foi preso.
Para o cientista político e professor Creomar de Souza (Fundação Dom Cabral), o PT foi fortemente atingido pelos sucessivos escândalos de corrupção por causa, entre outros motivos, da enorme decepção do eleitorado com a expectativa que o próprio PT criou em torno de si.
“O PT construiu sua narrativa política criminalizando o resto do espectro político com uma premissa de base que era: ‘Os outros erram porque não se importam contigo. Nós, quando estivermos no poder, não só nos importaremos contigo como faremos diferente’. (…) Então, o indivíduo votou por anos em um partido que dizia que faria diferente e ele não o fez”, diz Souza em entrevista à BBC News Brasil.
Segundo ele, a anulação das condenações de Lula, por exemplo, não é suficiente para recuperar a imagem pública do PT porque grande parte dos brasileiros não acredita que a Justiça é capaz de ser justa.
Para o teólogo e filósofo Leonardo Boff, que já fez críticas aos escândalos de corrupção do PT, embora seja fortemente ligado à agremiação desde sua fundação, o partido se tornou um bode expiatório como se fosse o único culpado pela corrupção e pelas mazelas do país.
“Toda a sociedade passa a esquecer os reais corruptos e a pensar que ela está somente no PT no qual se despeja toda a raiva e o ódio”, escreve Boff em artigo sobre o tema em 2018.
Em meio a defesas e críticas, a força do PT é claramente medida não só pelo apoio, capitaneado por Lula, como também pela rejeição. E essa é menor hoje do que em 2018. Segundo pesquisa BTG/FSB em março de 2022, por exemplo, a rejeição ao PT entre os eleitores está em 28%. No caso dos dois principais candidatos à Presidência, a rejeição a Lula, de 41%, é bem menor do que a de Bolsonaro, de 59%.
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