Projeto da Prefeitura do Recife operacionalizado pela Secretaria de Esportes já possui 22 unidades espalhadas por toda a capital pernambucana (Foto: Mauricio Ferry/PCR)
A partir desta segunda-feira (08), os frequentadores das 22 unidades da Academia Recife passam a contar com o acompanhamento de nutricionistas. Cada turno contará com 10 atendimentos, realizados com o auxílio de um estagiário da área. As avaliações passarão pelo mapeamento de aspectos nutricionais e a prescrição de dietas. O projeto da Prefeitura do Recife, que é operacionalizado pela Secretaria de Esportes, funciona de segunda a sexta, das 5h30 às 9h30 e das 17h às 21h; aos sábados, das 6h às 10h.
“Se a gente consegue atacar, dentro do nosso programa de esportes, o sedentarismo, associando isso a nutricionistas gratuitos para a população, fornecemos outras vias para que o público tenha mais saúde”, destaca Gabriel Perrusi, secretário executivo de Fomento ao Esporte. “Em tempos de inflação alta, com os produtos essenciais cada vez mais caros, as famílias das classes C, D e E, em sua maioria, não conseguem alimentos ricos em nutrientes e proteínas, como carnes, peixes, etc. Assim, acabam recorrendo a alimentos hipercalóricos e de baixa qualidade nutricional. Isso faz com que a gente aumente ainda mais os problemas com as doenças crônicas não transmissíveis, que são os maiores calos da saúde mundial.”
O projeto Academia Recife conta com 22 unidades espalhadas pela cidade e atende aproximadamente 5.000 pessoas, diariamente. Os equipamentos são de aço inoxidável, gratuitos e estão localizadas na Avenida Boa Viagem, Lagoa do Araçá, IPSEP, Ibura, Engenho do Meio, Várzea, Coque, Santo Amaro, Praça do Hipódromo, Parque Santana, Parque da Jaqueira, Torre, Parque Macaxeira, Água Fria, Guabiraba, Mustardinha, Barro, Casa Amarela, Parque do Caiara, UR-7/Várzea, Bidu Krause, Parque Santos Dumont.
“É essencial associarmos o processo de exercícios físicos com a boa alimentação. Assim, prevenimos doenças e damos mais qualidade de vida à população. Também trabalhamos diretamente contra a desigualdade social. Se você sai e pergunta: quem das classes C, D e E tem a chance de ir a um nutricionista? Poucas, diferente das classes A e B. Faz parte da política da Prefeitura, junto com a Secretaria de Esportes, diminuir esse abismo social”, pontua Perrusi.