A divulgação da primeira foto feita pelo Telescópio Espacial James Webb pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na segunda-feira (12/7) deixou muitas pessoas, especialmente os apaixonados por Astronomia, maravilhados com os detalhes que ela revela sobre o Universo.
O que a agora famosa imagem mostra é um aglomerado de galáxias na constelação de Volans, conhecida pelo nome SMACS 0723.
A imagem capturou como os corpos celestes eram há mais de 13 bilhões de anos.
“A imagem é incrível como por si só. Mas o que podemos fazer com ela é o que mais me anima”, disse Amber Straugh, cientista responsável pelo projeto, à BBC.
No entanto, esta não é a primeira vez que um telescópio espacial feito pelo homem aponta para a mesma área.
O antecessor do Webb, o telescópio Hubble, lançado ao espaço em 1990, já havia feito uma imagem da mesma aglomeração.
As diferenças, em profundidade e precisão, são visíveis a olho nu, mas por que são tão notórias?
Segundo a agência espacial dos Estados Unidos, a Nasa, o telescópio James Webb não substitui o Hubble, mas é um sucessor, cujas capacidades “não são idênticas”.
“O Webb se dedica a observar o Universo em luz infravermelha, enquanto o Hubble continuará a estudá-lo principalmente em ondas ultravioleta e ópticas, embora tenha alguma capacidade de infravermelho”, disse a Nasa em seu site oficial.
Ele acrescenta: “O Webb também tem um espelho muito maior do que o Hubble”.
Isso torna as fotos do Webb muito mais nítidas, porque a técnica dele “limpa” a poeira interestelar das imagens, enquanto o Hubble não faz isso.
Algo que também permite que o brilho de algumas estrelas que antes apareciam desbotadas seja capturado.
Por esse motivo, o Hubble levou várias semanas para visualizar essa “parte” do Universo, enquanto o Webb levou apenas cerca de 12 horas.
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