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Acessibilidade: Ouvidoria do MPPE conta com intérprete de Libras para atender à comunidade surda
Destaques do MPPE
- Detalhes
- Escrito por Miguel Rios Machado
- Categoria: Notícias
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Acessos: 3
18/04/2022 – Promover a acessibilidade comunicacional e o acolhimento das pessoas surdas que utilizam a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é uma prioridade para a Ouvidoria Geral do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Desde março deste ano a Ouvidoria conta com uma intérprete de Libras dedicada a receber as manifestações da comunidade surda, registrá-las no sistema da Ouvidoria e simplificar a interação entre o órgão e os cidadãos que se expressam em Libras.
Segundo a ouvidora-geral, promotora de Justiça Selma Barreto, a Ouvidoria do MPPE é a primeira do país a contar com intérprete de Libras na sua estrutura.
“Quando recebemos a intérprete, percebemos como é importante não apenas ter alguém para facilitar o acesso à comunidade surda, mas compreender esse ponto de vista e aprender com a experiência deles. Nós precisamos crescer em cidadania e nos esforçar para tornar as Ouvidorias mais inclusivas”, destacou a ouvidora.
Para as pessoas surdas, o atendimento é das 8h às 14h, presencialmente na sala da Ouvidoria (rua do Imperador Dom Pedro II, 473, 1º andar do Anexo III do Edifício Roberto Lyra) ou por vídeo através do WhatsApp (81 99316-2600 ou clicando em https://bit.ly/ouvidoriamppe-libras).
A intérprete Priscila Lopes explica que a falta de acessibilidade aos serviços é a maior barreira para a comunidade surda e que a notícia do início do trabalho dela foi muito bem recebida nos grupos e espaços de discussão.
“A comunidade surda é muito unida. Quando divulgamos, pelo Instagram e WhatsApp, que a Ouvidoria começou a atender em Libras, percebi que a notícia se espalhou muito rapidamente. Quando o surdo entra em contato conosco por mensagem e sinaliza o interesse em ser atendido em Libras, eu recebo a notificação e inicio o atendimento”, afirmou.
Um ponto importante desse trabalho é que, uma vez que o usuário declara sua opção de ser atendido em Libras, esse registro é sinalizado na manifestação quando a demanda é encaminhada para a Promotoria ou Procuradoria de Justiça responsável.
“Dessa maneira, os membros e servidores do MPPE que receberem a comunicação da Ouvidoria saberão que o cidadão é surdo e poderão requisitar o apoio dos intérpretes de Libras do MPPE sempre que necessário. É um grande passo para a nossa acessibilidade comunicacional”, relatou Janaína Negreiros, gerente de Atendimento e Controle da Ouvidoria.
Imagem acessível: fotografia da intérprete de Libras Piscila Lopes usando blusa preta, tendo por trás fundo vermelho
Destaques Notícias
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Acessibilidade: Ouvidoria do MPPE conta com intérprete de Libras para atender à comunidade surda
18/04/2022 – Promover a acessibilidade comunicacional e o acolhimento das pessoas surdas que utilizam a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é uma prioridade para a Ouvidoria Geral do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Desde março deste ano a Ouvidoria conta com uma intérprete de Libras dedicada a receber as manifestações da comunidade surda, registrá-las no sistema da Ouvidoria e simplificar a interação entre o órgão e os cidadãos que se expressam em Libras.
Segundo a ouvidora-geral, promotora de Justiça Selma Barreto, a Ouvidoria do MPPE é a primeira do país a contar com intérprete de Libras na sua estrutura.
“Quando recebemos a intérprete, percebemos como é importante não apenas ter alguém para facilitar o acesso à comunidade surda, mas compreender esse ponto de vista e aprender com a experiência deles. Nós precisamos crescer em cidadania e nos esforçar para tornar as Ouvidorias mais inclusivas”, destacou a ouvidora.
Para as pessoas surdas, o atendimento é das 8h às 14h, presencialmente na sala da Ouvidoria (rua do Imperador Dom Pedro II, 473, 1º andar do Anexo III do Edifício Roberto Lyra) ou por vídeo através do WhatsApp (81 99316-2600 ou clicando em https://bit.ly/ouvidoriamppe-libras).
A intérprete Priscila Lopes explica que a falta de acessibilidade aos serviços é a maior barreira para a comunidade surda e que a notícia do início do trabalho dela foi muito bem recebida nos grupos e espaços de discussão.
“A comunidade surda é muito unida. Quando divulgamos, pelo Instagram e WhatsApp, que a Ouvidoria começou a atender em Libras, percebi que a notícia se espalhou muito rapidamente. Quando o surdo entra em contato conosco por mensagem e sinaliza o interesse em ser atendido em Libras, eu recebo a notificação e inicio o atendimento”, afirmou.
Um ponto importante desse trabalho é que, uma vez que o usuário declara sua opção de ser atendido em Libras, esse registro é sinalizado na manifestação quando a demanda é encaminhada para a Promotoria ou Procuradoria de Justiça responsável.
“Dessa maneira, os membros e servidores do MPPE que receberem a comunicação da Ouvidoria saberão que o cidadão é surdo e poderão requisitar o apoio dos intérpretes de Libras do MPPE sempre que necessário. É um grande passo para a nossa acessibilidade comunicacional”, relatou Janaína Negreiros, gerente de Atendimento e Controle da Ouvidoria.
Imagem acessível: fotografia da intérprete de Libras Piscila Lopes usando blusa preta, tendo por trás fundo vermelho
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Olinda: MPPE participa de debate sobre homenagens em vias públicas
18/04/2022 – O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) se fez presente com o Núcleo de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do MPPE (NPHAC) no debate diante de uma plateia de estudantes da Academia Santa Gertrudes, em Olinda, na última quarta-feira (13). A discussão se deu abordando a lei municipal nº 6193/2021.
De autoria do vereador de Olinda Vinicius Castello, também convidado pela Academia Santa Gertrudes para o evento, a lei prevê a retirada das vias públicas estátuas e bustos que prestem homenagem a eventos históricos ligados a crimes praticados contra a humanidade, como pessoas escravocratas e ligadas à ditadura militar.
Pela lei, os monumentos retirados devem ser armazenados em museus estaduais ou municipais e identificados com informações referentes ao período escravista ou de crimes de violações de direitos humanos. Também está proibido atribuir a bens que estejam sob gestão da administração municipal o nome de personagens históricos ligados a tais violações. Locais que já foram batizados com nomes de tais personagens serão renomeados.
Segundo o coordenador do NPHAC, o promotor de Justiça José da Costa Soares, os estudantes presentes no salão nobre da Academia Santa Gertrudes se mostraram muito interessados no debate e fizeram perguntas pertinentes sobre o tema. “Embora tenhamos reflexões a fazer sobre a lei aprovada em Olinda, trata-se, sem dúvida, de um tema muito importante e de extrema atualidade. Uma análise crítica do nosso passado, notadamente, sobre o fenômeno perverso da escravidão e sobre os ciclos autoritários que marcaram a história do Brasil, ajuda-nos a compreender melhor o nosso presente e a superar as questões que enfrentamos na atualidade. Em última análise, é um reflexo direto do direito fundamental à busca da verdade e à preservação da memória histórica”, analisou o coordenador do NPHAC.
Imagem acessível: mesa com participantes do debate o promotor de Justiça José da Costa Soares, o vereador Vinícius Castello e uma estudante da Academia Santa Gertrudes
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MPPE lança Painel de Produtividade para otimizar a atuação dos seus membros com base no planejamento estratégico
18/04/2022 – O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) lança, nesta terça-feira (19), o Painel de Produtividade. Trata-se de uma nova ferramenta, via intranet, de investimento em tecnologia e informação para que os membros possam fixar metas de forma estratégica e planejada e acompanhar o seu desempenho.
O procurador-geral de Justiça, Paulo Augusto de Freitas Oliveira, explicou que a iniciativa faz parte do planejamento de gestão. “Estamos com foco na inovação em todas as áreas do MPPE. Mas precisamos, principalmente, utilizar os avanços da tecnologia a nosso favor. O Painel de Produtividade é mais uma entrega da nossa gestão, que tem se esforçado para otimizar os trabalhos desenvolvidos na instituição para melhor atender à sociedade”, afirmou o PGJ.
A proposta do projeto é disponibilizar aos promotores e procuradores de Justiça mais uma ferramenta que irá auxiliar no acompanhamento e na gestão das atividades da área fim. Além disso, ele também possibilitará que os promotores e procuradores acompanhem o cumprimento de prazos, dentro das suas unidades de atuação, verificando o cumprimento das metas de esforço pactuados nas oficinas do Planejamento Estratégico institucional, bem como propiciará que realizem o gerenciamento de suas promotorias/procuradorias, com base em números, fixando metas e atuando de forma estratégica e planejada.
A assessora do Núcleo de Tecnologia e Inovação (NTI), a promotora de Justiça Alice Morais, detalhou o funcionamento da ferramenta. “Os membros poderão visualizar sua produtividade por período, pesquisar sobre a sua atuação por tipo de movimento, assunto e tipo de procedimento. Assim, obtém-se relatórios e diagramas em BI, visualizando a sua produtividade por período e área de atuação, com as informações consolidadas de todos os sistemas utilizados para atuação na área fim do MPPE (SIM, ARQUIMEDES, PJe)”, pontuou a PJ.
Imagem acessível: fotografia de mãos de três pessoas digitando em notebook sobre mesa coletiva
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