No Dia do Livro Infantil, g1 conversou com Pollyanna Aquino, que é professora e mãe, e busca incentivar tanto os alunos quanto as filhas a se apaixonarem pelo mundo da leitura.
Pollyanna Aquino em sala de aula promovendo atividade de leitura para os alunos — Foto: Arquivo pessoal
Não é por coincidência que a professora Pollyanna Aquino tem o mesmo nome da personagem do livro infantil “Pollyanna”. A obra de Eleanor H. Porter, publicada pela primeira vez em 1913, conta a história da menina de 11 anos, que é órfã de pai e mãe, e é acolhida pela tia Polly, a única parente viva que ela tinha. Foi inspirada no clássico da literatura infantil que a mãe da professora escolheu o nome da filha.
Residente em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, a docente, não por acaso, é uma apaixonada pelo mundo dos livros, e busca incentivar as crianças ao redor dela a se interessarem pelo mundo da leitura: os alunos e as filhas, Maria Alyce, de 10 anos, e Mariana Laura, de 2. Ao g1, nesta segunda-feira (18), na qual se comemora o Dia do Livro Infantil, Pollyanna ressaltou a importância da leitura para as crianças.
“É através dela [da leitura] que as crianças podem estimular a imaginação. A leitura ela estimula e incentiva as crianças a criarem suas próprias histórias e também, a partir disso, aplicam o conhecimento adquirido em novas ações de vida, trazendo para o seu cotidiano. Muitas vezes, a gente descobre muitas histórias ocultas através de leituras feitas com os nossos alunos. Eles se identificam com os personagens”, destacou a professora.
Pollyanna Aquino sempre busca ler com as filhas, Maria Alyce (esq.) e Mariana Laura (dir.), em casa — Foto: Arquivo pessoal
Pollyanna também contou ao g1 que a importância da leitura se revela no crescimento das crianças: “acho muito importante estimular a leitura porque as crianças crescem de forma individual, no processo educacional, e ela proporciona um desenvolvimento emocional, social, cognitivo”.
“Quando essas crianças ouvem histórias, elas passam a visualizar de forma mais clara os sentimentos, a sua relação com o mundo”, destacou Pollyanna Aquino.
Na escola, a professora trabalha de forma lúdica e procura transformar a sala de aula em um livro aberto. “Por exemplo, o último livro que eu trabalhei, o paradidático, falava sobre poesias e sobre as frutas. A gente trouxe frutas para o colégio e envolveu com a estrutura dos poemas. Trabalhamos com massinha, e eles fizeram as frutas de massinha. Com as minhas filhas, eu procuro fazer semelhante. Em casa, eu trago mais livros que eu já li muito quando criança”, disse.
“Um dos primeiros livros que eu li, que marcou a minha infância, foi ‘Pollyanna’. Na verdade, antes mesmo de eu nascer, né? Quando minha mãe soube que era uma menina, ela já comprou esse livro e me deu o nome de Pollyanna. Por coincidência, tem muitos fatos que são parecidos com os que eu vivi e ele ensina o otimismo, a bondade, a você ver o lado bom das coisas, das pessoas. Eu fiz questão de comprar esse livro para minha filha mais velha e, consequentemente, a menorzinha também vai ler”, finalizou.
A turma da professora Pollyanna Aquino com o livro de poesias sobre frutas — Foto: Arquivo pessoal
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