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Com 170 dias de gestão em 2025, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Mano Medeiros, entra no segundo semestre com um saldo positivo de entregas e articulações institucionais. O ritmo de ações, porém, começa a ser impactado pela antecipação do cenário eleitoral, que já interfere no diálogo direto com a base aliada e com a população.
Nos primeiros meses do ano, a gestão conseguiu ampliar o volume de obras em infraestrutura, com destaque para a pavimentação de diversas ruas em bairros como Marcos Freire, Curado II, Sucupira e Guararapes, Candeias e Piedade — algumas aguardadas há mais de duas décadas. Também foram entregues melhorias em postos de saúde, com reformas estruturais e requalificação de equipamentos.
Outro ponto de destaque foi o avanço na parceria institucional com o Governo de Pernambuco, por meio da retomada das obras do Mercado de Cavaleiro, em articulação com a governadora Raquel Lyra. Além disso, a gestão também firmou convênios com as o Governo Federal, garantindo recursos para obras e programas de infraestrutura urbana e social.
Na área de desenvolvimento, a Prefeitura assinou convênio com o SENAI e a FIEPE para ofertar 300 vagas gratuitas em cursos profissionalizantes de logística, impulsionando a qualificação da mão de obra local para o setor que mais cresce no município.
Apesar dos avanços, o cenário político em ebulição começa a interferir no ritmo do governo. A antecipação da campanha eleitoral e a disputa por protagonismo entre aliados e adversários têm dificultado a comunicação direta entre a gestão e seus eleitores. Internamente, lideranças cobram maior presença do prefeito nas bases e um reforço no diálogo popular. Por outro lado , antigos rivais que passaram os últimos 3 anos denunciando a gestão e tentando ridicularizar o jeito do prefeito, começam a se humilhar por espaços e babar feito cachorro na frente de galeteria. Isso não é uma exceção, é infelizmente cultural da cidade.
Ainda assim, Mano Medeiros mantém um discurso de foco em resultados e responsabilidade fiscal. A expectativa é que, com as entregas em andamento e os convênios ativos, a gestão consiga manter sua trajetória administrativa enquanto equilibra o ambiente político que se intensifica rumo a 2026.
